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Brasil Bolsonaro caiu e Fernando Haddad cresceu na preferência dos eleitores mais ricos

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O candidato do PSL (E) reduziu a sua vantagem sobre o adversário petista (D). (Foto: Reprodução)

As intenções de voto no candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro caíram entre eleitores mais ricos, grupo no qual ele apresenta maior margem de vantagem. Já seu oponente, Fernando Haddad, registrou um crescimento nesse segmento. O capitão reformado, entretanto, ainda mantém expressiva vantagem sobre o ex-prefeito paulistano.

Em pesquisa realizada nos dias 17 e 18 deste mês pelo instituto Datafolha, o presidenciável do PSL tinha 67% dos votos entre os eleitores que ganham mais de dez salários-mínimos. Caiu agora para 61%. Enquanto isso, o postulante do PT ao Palácio do Planalto cresceu oito pontos percentuais na mesma faixa, passando de 24% para 32%.

Na faixa de renda entre cinco e dez salários-mínimos, houve um movimento similar. Bolsonaro caiu de 66% para 61%, enquanto Haddad passou de 26% para 29%. O petista lidera no segmento mais pobre, de até dois salários-mínimos, com 47%.Ele tinha 44% na pesquisa anterior. Bolsonaro registra 37%, contra 39% no levantamento realizado em 17 e 18 de outubro.

Escolaridade

Levando-se em consideração o critério da escolaridade, no segmento com ensino superior Jair Bolsonaro oscilou negativamente três pontos, de 57% para 54%. Já Fernando Haddad teve oscilação positiva de quatro pontos, de 30% para 34%.

No grupo de ensino médio, por sua vez, o capitão reformado passou de 53% para 51%; Haddad foi de 31% a 35%. O petista fica em primeiro lugar no segmento de ensino fundamental, com 45%, mesma pontuação que marcou na pesquisa anterior. Bolsonaro, nesse segmento, oscilou de 40% para 39%.

Na contagem total, Bolsonaro lidera com em 56% dos votos válidos, contra 44% do petista. A diferença entre eles caiu de 18 para 12 pontos percentuais entre a pesquisa anterior e a mais recente, divulgada nessa quinta-feira, a três dias do segundo turno do pleito que decidirá o novo titular do Planalto e também os governadores nos Estados onde a eleição não se decidiu no dia 7.

Já em votos totais, Bolsonaro tem 48%, ante 38% de Haddad e 6% de indecisos. Há 8% de eleitores que declaram que irão votar branco ou nulo. Desses, 22% afirmam que podem mudar de ideia até o dia da eleição.

O Datafolha entrevistou 9.173 eleitores em 341 cidades brasileiras na quarta e quinta-feira, encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pela Rede Globo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O resultado é a mais expressiva oscilação na curva das intenções de voto no segundo turno até aqui, e reflete um período de exposição negativa para o deputado do PSL.

Nesta semana, a imprensa denunciou o caso do WhatsApp: empresários compraram pacotes de impulsionamento de mensagens contra o PT pelo aplicativo. A Justiça Eleitoral e a Polícia Federal abriram investigações.

No domingo passado, viralizou o vídeo da palestra de um de seus filhos, o deputado reeleito Eduardo (PSL-SP), em que ele sugere que basta “um soldado e um cabo” para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) em caso de contestação de uma vitória de seu pai.

A fala foi amplamente condenada, inclusive por integrantes do Supremo, obrigando Bolsonaro a se desculpar com a corte. No mesmo domingo, o candidato fez um discurso via internet para apoiadores em São Paulo cheio de elementos polêmicos: sugeriu, por exemplo, que os “vermelhos” poderiam ser presos ou exilados, e disse que Haddad deveria ir para a cadeia.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-caiu-e-fernando-haddad-cresceu-na-preferencia-dos-eleitores-mais-ricos/ Bolsonaro caiu e Fernando Haddad cresceu na preferência dos eleitores mais ricos 2018-10-25
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