Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de outubro de 2018
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta sexta-feira (12), em uma rede social, uma reforma administrativa como forma de reduzir e remanejar “gastos desnecessários” e, assim, destinar mais recursos para áreas consideradas “essenciais”. As informações são do portal de notícias G1.
“Pretendemos realizar uma reforma administrativa no governo, reduzindo e remanejando gastos desnecessários, destinando recursos para áreas essenciais, combatendo fraudes e possibilitando a melhora de programas sociais, tudo sem custo. Isso é possível com independência e nós temos!”, declarou ele.
Fraudes em programas sociais
Bolsonaro avaliou que, ao combater fraudes em programas sociais, sobrarão mais recursos para “garantir maior renda aos mais necessitados”. “Descentralizando recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender as peculiaridades de suas regiões”, acrescentou o candidato.
Ele disse ainda que cortará gastos desnecessários reduzindo o número de estatais e ministérios e indicando, “sem pressões de viés sindicalista, nomes técnicos e capacitados, prezando pela eficiência de cada campo”.
No fim da manhã, Bolsonaro fez mais uma publicação na internet.
”Vamos combater o crime organizado e trabalhar para impedir que presos continuem controlando seus empregados de dentro dos presídios!”, afirmou.
Equipe ministerial
Nesta quinta-feira (11), em entrevista à rádio CBN, Bolsonaro disse que tem 3 nomes para a sua equipe ministerial caso seja eleito: Paulo Guedes, que já havia sido anunciado, para a Economia; o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil; e o general da reserva Augusto Heleno, no Ministério da Defesa.
Bolsonaro tem afirmado que, para reduzir o atual número de ministérios (29), vai unificar algumas pastas. Ele já mencionou como exemplo a junção de Fazenda e Planejamento e a de Agricultura e Meio Ambiente.
Campanha
Na manhã desta sexta-feira, o candidato se reuniu em casa, no Rio de Janeiro, com Lorenzoni. O parlamentar não confirmou se recebeu o convite para ser ministro-chefe da Casa Civil num possível governo de Bolsonaro. Lorenzoni disse que, neste momento, a prioridade é a campanha eleitoral.
O único compromisso externo na agenda de Bolsonaro nesta sexta-feira era a gravação do programa eleitoral para o segundo turno, na Zona Sul do Rio de Janeiro.