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Brasil Bolsonaro determinou que a Polícia Federal garanta a segurança do ministro Sérgio Moro e de seus familiares

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O ministro Moro já tinha a segurança reforçada por causa da Lava-Jato. (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro determinou, em despacho publicado em edição extra do Diário Oficial na noite de terça-feira, que a PF (Polícia Federal) reforce a segurança do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de sua família.

De acordo com Bolsonaro, a medida é necessária devido “a informações sobre situações de risco decorrentes do exercício do cargo”. O despacho afirma que a PF deve tomar providências “no sentido de garantir, diretamente ou por meio de articulação com os órgãos de segurança pública dos entes federativos”. O texto não especifica quais são os riscos.

Antes de assumir o ministério da Justiça, Moro já tinha a segurança reforçada por causa da Lava-Jato. O ex-juiz federal tem uma longa história de combate à facções criminosas que já lhe rendeu ameaças de bandidos.

Reclamações

A advogada Rosângela Moro, mulher do ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro, pediu o fim das reclamações contra o governo Jair Bolsonaro e demonstrou esperar grandes resultados no combate à corrupção e desperdício de dinheiro público.

“O dia que todos os brasileiros se conscientizarem que somos um só povo com as mesmas preocupações veremos um grande avanço e estaremos no caminho certo. Parem de reclamar e esperem para ver a que veio esse novo governo”, escreveu a advogada no seu Instagram, acompanhada de uma bandeira do Brasil.

“Redução de custos (do seu $$), corte de despesas desnecessárias, zero propina. Chega de mimimi. Apenas espere e assista! #Bicebandejão! #vidareal”, concluiu a postagem, com mais de 19 mil curtidas e comentários apoiando e criticando-a.

Rosângela não se referiu a nenhum desentendimento específico, mas na primeira semana de governo, vários declarações de membros do primeiro escalão do governo demonstraram desencontro da equipe. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni chegou a desmentir que haveria aumento de impostos, após o próprio Bolsonaro confirmar a informação. Após a confusão, o presidente pediu “coesão” dos ministros.

Juiz x Ministro

Ao assumir o comando do ministério da Justiça na semana passada, o ex-juiz Sérgio Moro, que foi o responsável pela Lava-Jato em Curitiba, anunciou que apresentará um projeto de lei ao Congresso Nacional para enfrentar pontos da legislação que dificultam o combate à corrupção e ao crime organizado.

Entre as medidas que ele pretende aprovar com o apoio dos parlamentares estão a permissão para que policiais possam realizar operações disfarçados e o “plea bargain”, que possibilita que o Ministério Público negocie acordos de delação firmando benefícios relacionados à pena. Hoje a lei prevê o instituto da delação premiada, mas não há um marco legal claro de como os benefícios devem ser tratados.

Ao inciar seu discurso, Moro deu uma breve explicação por ter abandonado uma “confortável” carreira de juiz para assumir a pasta da Justiça.

“Um juiz de Curitiba pouco pode fazer sobre essas leis federais, mas num governo federal a história pode ser diferente.”

tags: segurança

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