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Brasil Bolsonaro disse que ele e o filho pagarão se algo estiver errado

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"Se tiver algo errado, que paguemos a conta", acrescentou o presidente eleito. (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), admitiu na noite desta quarta-feira (12) que está disposto “a pagar a conta” caso a investigação aponte irregularidade na movimentação de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017 de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro. Bolsonaro disse que o caso “dói no coração ”, porque, segundo ele, “o que tem de mais firme (em seu projeto de governo) é o combate à corrupção”.

“Se algo estiver errado, comigo, meu filho ou o Queiroz, que paguemos a conta desse erro. Não  podemos comungar com erro de ninguém”, disse Bolsonaro, em um pronunciamento ao vivo pelo Facebook, que durou 16 minutos.

Queiroz é citado em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) anexado à Operação Furna da Onça, que prendeu deputados estaduais do Rio. O volume de recursos movimentados em sua conta bancário foi considerado atípico. Entre as movimentações que constam do relatório está um cheque de R$ 24 mil pagos à nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O relatório do Coaf também cita que a conta de Queiroz recebeu repasses de oito funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio. O órgão listou outros funcionários de gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio que tiveram movimentação atípica.

O MP (Ministério Público) do Rio já tem procedimentos em curso, que correm sob sigilo, para investigar possíveis irregularidades cometidas por servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), com base no relatório do Coaf. O MP não esclarece se as movimentações financeiras de Queiroz estão sob investigação.

Na transmissão no Facebook, o presidente eleito, no entanto, reafirmou que nem ele, nem o filho ou o assessor são investigados. Bolsonaro disse que Queiroz será ouvido na próxima semana. O Ministério Público do Rio de Janeiro está investigando o caso após a divulgação do relatório do Coaf, que identificou a movimentação atípica na conta do ex-assessor do deputado estadual Flávio, filho do presidente e senador eleito.

“Dói no coração da gente? Dói. O que temos de mais firme é o combate à corrupção”, disse.

Bolsonaro só falou sobre o Coaf ao final da transmissão e classificou a investigação como “um problema pela frente.” O presidente eleito, no entanto, disse que ele e o filho não são investigados. E  afirmou que o ex-assessor esclareça a movimentação na próxima semana, quando for ouvido pela Justiça.

“Temos um problema pela frente, o caso de um ex-assessor nosso que está com uma movimentação atípica. Eu deixo bem claro que eu não sou investigado. O meu filho Flávio Bolsonaro não é investigado. E, pelo que me consta, esse ex-assessor nosso será ouvido pela  Justiça na semana que vem. A gente espera que ele dê as devidas explicações.”

 

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-disse-que-a-investigacao-contra-o-assessor-de-um-dos-seus-filhos-doi-no-coracao/ Bolsonaro disse que ele e o filho pagarão se algo estiver errado 2018-12-12
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