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Brasil Bolsonaro diz que Ministério da Educação não poderia “continuar sangrando”

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Sobre o novo ministro da Educação, Bolsonaro afirmou que se trata de alguém que "sabe gerir as questões" da pasta. (Foto: Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciada nesta segunda-feira (08), foi motivada por problemas na gestão da pasta e que não dava para “continuar sangrando com um ministério que é importantíssimo”.

“Lamentavelmente, o ministro não tinha essa expertise [de gestão] com ele. E aí foi acumulando uma série de problemas”, disse o presidente da República. As declarações foram dadas em entrevista concedida no Palácio do Planalto, em Brasília. Após criticar a atuação do agora ex-ministro, o presidente amenizou o tom. Referiu-se a ele como “querido Vélez” e o descreveu como “uma pessoa simpática, amável e competente”.

O chefe do Executivo disse ainda que “é difícil mandar alguém embora” e que, se outro ministério apresentar problemas, pode tomar decisão semelhante. O mandatário deu nota dez para a composição ministerial do seu governo.

Sobre o novo chefe do Ministério da Educação, Abraham Weintraub, Bolsonaro afirmou que se trata de alguém que “sabe gerir as questões” da pasta, “sabe conversar e é uma pessoa mais ou menos da minha linha”. A saída de Vélez era ensaiada havia algumas semanas devido a crises na pasta, expondo uma disputa entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.

O presidente exonerou Vélez e nomeou Weintraub para o cargo em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda. A cerimônia de posse de Weintraub será realizada nesta terça-feira (09), às 14h, no Palácio do Planalto.

Weintraub, que era secretário-executivo da Casa Civil, tem proximidade com Olavo de Carvalho. O presidente escolheu um nome afinado ideologicamente com o autointitulado filósofo, mas sem vinculação direta com os grupos que disputam espaço no governo. Segundo auxiliares, a lógica foi evitar mais conflitos entre olavistas e militares.

Militares

A ida de Abraham Weintraub para o lugar do desgastado Ricardo Vélez no Ministério da Educação foi vista com desconfiança por membros da cúpula militar do governo. Eles temem a continuidade da crise que paralisou a pasta.

A demissão de Vélez era, para os militares, uma oportunidade de se afirmar ante o chamado grupo ideológico do governo, aderente das ideias propagadas pelo escritor Olavo de Carvalho. As duas alas colecionam divergências.

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