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Brasil Após assumir a presidência do Mercosul, Bolsonaro quer agora negociar com Canadá, Singapura e Coreia

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(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Ao discursar na sessão plenária da 54ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai trabalhar para acelerar a modernização do bloco sul-americano. Durante o encontro, o Brasil assumiu a presidência rotativa do grupo pelos próximos seis meses.

“Quero aproveitar a ocasião para firmar o compromisso do meu governo com a modernização e a abertura do nosso bloco, fazendo dele um instrumento de comércio com o mundo, sem o viés ideológico que tanto critiquei enquanto parlamentar. Vencemos essa barreira, e a conclusão do acordo de livre comércio com a União Europeia é resultado concreto dessa nova orientação”, disse.

Após o acordo com a União Europeia, Bolsonaro disse que o bloco planeja concluir as negociações com a Associação Europeia de Livre Comércio e avançar nas conversas com Canadá, Cingapura e Coreia. O presidente também afirmou que o Brasil vai continuar o trabalho da presidência argentina de revisão da Tarifa Externa Comum para a modernização da política comercial do Mercosul e de reforma institucional do bloco com enxugamento do número de órgãos. “Para que sigamos colhendo frutos, precisamos trabalhar por um Mercosul enxuto e dinâmico”, defendeu.

Presidência rotativa

Na Argentina, Bolsonaro recebeu do presidente argentino, Mauricio Macri, a presidência rotativa do bloco.

Durante os seis meses de presidência rotativa, o governo brasileiro vai defender a redução da chamada tarifa externa comum, que é a taxa cobrada por todos os integrantes do bloco para importar produtos de fora do Mercosul. O governo brasileiro também espera fechar novos acordos comerciais, por exemplo, com o bloco Efta, a associação europeia de livre comércio, formada por países como Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein.

“A minha primeira participação é essa no Mercosul. Quero aproveitar a ocasião para firmar o compromisso do meu governo com a modernização e abertura do nosso bloco, fazendo dele um instrumento de comércio com o mundo sem o viés ideológico”, disse Bolsonaro.

O presidente também defendeu mudanças na dinâmica interna do bloco.

Presidentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai anunciaram acordos como o fim da cobrança do roaming dentro do Mercosul, a taxa de deslocamento para telefones celulares, quando se está fora do país.

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