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Brasil Bolsonaro diz não conhecer chefe da Fundação Cultural Palmares que pediu o fim do movimento negro

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Bolsonaro deu a declaração ao ser questionado se concorda com as falas do novo chefe da fundação, que defendeu o fim do movimento negro

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (28) que não conhece pessoalmente o novo presidente da Fundação Cultural Palmares, o jornalista Sérgio Nascimento de Camargo. A fundação tem entre suas missões promover a cultura afro-brasileira.

Bolsonaro deu a declaração ao ser questionado se concorda com falas do novo chefe da fundação, que defendeu o fim do movimento negro e afirmou que a escravidão foi “benéfica para os descendentes”, conforme reportagem do jornal O Globo. “Não conheço pessoalmente ele”, respondeu Bolsonaro.

A nomeação de Camargo como presidente da Fundação Cultural Palmares foi publicada na quarta-feira (27) no Diário Oficial da União, assinada pela Casa Civil da Presidência da República. A fundação fica na estrutura da Secretaria Especial da Cultural, o antigo Ministério da Cultura. A secretaria integrava o Ministério da Cidadania, mas foi transferida para a pasta do Turismo.

Declarações polêmicas

O jornal O Globo publicou reportagem com declarações de Sérgio Nascimento de Camargo nas redes sociais sobre movimento negro, escravidão e racismo, entre outros temas. Militante de direita, o jornalista é crítico de políticas de esquerda.

Camargo defendeu o fim do feriado do Dia da Consciência Negra, que, na sua opinião, foi instituído para o “preto babaca” que é um “idiota útil a serviço da pauta ideológica progressista”.

Em agosto, Camargo publicou que a escravidão foi “terrível, mas benéfica para os descendentes”, já que negros viveriam em condições melhores no Brasil do que na África.

No mês seguinte, ele escreveu que no Brasil há um racismo “nutella”, enquanto nos Estados Unidos o racismo seria “real”. “A negrada daqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda”, disse.

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