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Brasil Bolsonaro diz que a privatização dos Correios “está no radar”; novo presidente da estatal evita comentar

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No ano passado, até novembro, o faturamento cresce 0,5% para R$ 17,9 bilhões e o prejuízo é de R$ 148 milhões. (Foto: Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro disse, na manhã desta sexta-feira (21), que a privatização dos Correios “está no radar” do governo federal.

“Não depende da vontade da gente, depende da legislação, passa pelo Parlamento, caso essa proposta seja levada adiante. Então, não temos prazo. Há uma intenção, sim, está no radar essa questão, mas no momento o trabalho do general Floriano Peixoto dentro dos Correios é para fazer o melhor possível para que o Correio realmente volte a ser o que ele era um tempo atrás, motivo de orgulho para todos nós”, declarou o presidente.

“Nós queremos recuperar 100% do que foi perdido durante a administração anterior”, completou Bolsonaro, afirmando que a missão é “muito difícil, quase impossível”.

De saída do comando da Secretaria-Geral da Presidência, o ex-ministro Floriano Peixoto disse estar “bastante motivado” para fortalecer “indicadores referenciais de eficiência” da empresa, mas não falou sobre privatização.

“Eu prefiro não adiantar nada nesse particular. A minha missão é  continuar fortalecendo o desenvolvimento da empresa. E essa questão vai ser levada oportunamente à decisão do presidente Bolsonaro”, afirmou o ex-ministro.

Demissão

O então presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, anunciou pelo Twitter a sua saída do cargo. Acusado de “agir como sindicalista” pelo presidente Jair Bolsonaro, ele teve a sua demissão anunciada pelo presidente durante um café da manhã com jornalistas no dia 14. 

Após o anúncio de Bolsonaro, Cunha foi trabalhar normalmente na última segunda-feira (17) e, em vez de limpar as gavetas, avisou para um auditório lotado que não sairia até a formalização da demissão: “Só vou sair daqui a hora que chegar oficialmente. Aí eu saio, senão, não saio, não”. Terminou a palestra aplaudido e vestindo boné de carteiro.

Caros amigos! Hoje me afasto dos Correios. Foram 7 meses de alegria, obtivemos excelentes resultados, conduzimos a recuperação da empresa e fizemos grandes amigos. Saldo muito positivo e a certeza que vocês continuarão no cumprimento da missão. Um abraço a todos!”, escreveu no Twitter.

Em carta aos funcionários da estatal, Cunha escreveu que “obteve eco positivo no âmbito da maioria do dos empregados” e que “se não fosse para exercitar minhas firmes convicções, não poderia ser presidente dos Correios”. Cunha se despediu com o bordão de Bolsonaro levemente modificado: “Brasil acima de tudo! Correios no coração de todos!”.

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