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Brasil Bolsonaro fala pela primeira vez em reeleição

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Documento é a principal fonte de financiamento de organizações estudantis. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta semana a possibilidade de reeleição em 2022, apesar de ter dito durante toda a campanha eleitoral que, se eleito, não tentaria um novo mandato. Há cem dias no governo, o presidente afirmou que “a pressão está muito forte” para concorrer novamente.

Bolsonaro, porém, tem a pior avaliação depois de três meses de gestão entre os presidentes eleitos para um primeiro mandato desde a redemocratização de 1985, segundo pesquisa Datafolha.

Em uma entrevista no Palácio do Planalto, Bolsonaro foi questionado se mudou de ideia sobre a reeleição e, ao responder, não descartou a possibilidade. “A pressão está muito forte para que, se eu estiver bem, obviamente, me candidatar”, afirmou o presidente. Bolsonaro delegou ao Congresso uma eventual reforma política que acabe com a possibilidade de reeleição. “Não depende de mim”, disse, durante a entrevista. “A minha reforma política só teria validade se eu cortasse na própria carne.”

O presidente disse que a reeleição tem sido “péssima” para o País e que já causou uma “desgraça”. “Prefeitos, governadores, até o próprio presidente, se endividam, fazem barbaridade, dão cambalhota, fazem acordo com quem não interessa para conseguir acordo político”, afirmou. “Se nessa proposta de reforma, para diminuir um pouco o tamanho das Casas Legislativas, custar uma possível reeleição na proposta, eu topo assinar isso aí”, disse, reforçando que a iniciativa de uma eventual reforma política não partirá dele.

Bolsonaro mencionou duas vezes o fato de não se pautar com vistas à reeleição. “Se eu fosse pensar em reeleição, faria reforma da Previdência light ou não faria.”

O presidente disse não ter arrependimentos neste início de gestão e também não conseguiu citar um dia especial para rememorar: “Não tem dia feliz na Presidência”. O presidente reiterou que não nasceu para o cargo e, como forma de despistar as críticas à declaração, atacou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT. “Quem nasceu para ser presidente está preso ou está ensacando vento”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que não vê problemas em ter ministros mais inteligentes do que ele e disse não se importar se os auxiliares decidirem disputar o Planalto em 2022. O presidente declarou que continuará nas redes sociais, que, segundo ele, não lhe tomam mais de 30 minutos por dia.

Segundo Bolsonaro, elas são importantes para “trazer mais gente” para o lado do governo. Descontraído, ele saiu em defesa de seu filho Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e atribuiu a sua eleição ao trabalho do filho nas redes sociais. “Carlos merecia um cargo de ministro porque foi a mídia dele que me colocou na Presidência.”

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