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Brasil Bolsonaro pede que ministros evitem polêmicas na internet

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Bolsonaro disse que tem muito trabalho a ser feito e que certos comentários podem tirar o foco do que realmente importa para o governo. (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu para que os seus ministros evitem temas polêmicos nas redes sociais. O assunto foi tratado na reunião ministerial que ocorre toda semana em Brasília.

Segundo um dos ministros presentes no encontro, Bolsonaro disse que tem muito trabalho a ser feito e que certos comentários podem tirar o foco do que realmente importa para o governo federal.

Já Carlos Bolsonaro, filho do chefe do Executivo, segue atacando o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, nas suas redes sociais.

Ponto final

Em uma tentativa de amenizar a troca de farpas públicas pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta semana que quer colocar “um ponto final” na “pretensa discussão” entre o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro.

“De uma vez por todas o presidente gostaria de deixar claro o seguinte: quanto a seus filhos, em particular o Carlos, o presidente enfatiza que ele sempre estará a seu lado. O filho foi um dos grandes responsáveis pela vitória nas urnas, contra tudo e contra todos”, afirmou o general Otávio do Rêgo Barros, porta-voz da Presidência, na terça-feira (23).

Ao falar sobre Carlos, segundo Rêgo Barros, o presidente disse que ele “é sangue do meu sangue”. Bolsonaro fez um afago a Mourão dizendo que ele é o subcomandante do governo e que topou o desafio das eleições, acrescentando que o vice tem dele “consideração e apreço”.

Sem citar o nome do guru da direita e escritor Olavo de Carvalho, o porta-voz disse que o presidente ressaltou “de forma genérica” que quaisquer outras influências de contribuições com o governo para mudanças no Brasil “serão muito bem-vindas”.

“O senhor presidente evidencia que declarações individuais publicadas nas mais diversas mídias são de exclusiva responsabilidade de quem as emite”, afirmou.

Primeira-dama

Com direito a choro e dois puxões de orelha em autoridades, a primeira-dama Michelle Bolsonaro estreou no microfone do Senado, na quarta-feira (24), em uma sessão especial reservada à liberação de um medicamento a portadores de AME (atrofia muscular espinhal).

A portaria, que incorpora o Spinraza à lista de medicamentos essenciais do SUS (Sistema Único de Saúde), foi assinada no plenário pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), em sessão comandada pelo senador Romário (Podemos-RJ), que preside a CAS (Comissão de Assuntos Sociais).

Michelle interrompeu a sua breve exposição por duas vezes para pedir a Mandetta e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que prestassem atenção em sua fala. Tão logo assumiu o microfone, a primeira-dama lembrou a Alcolumbre que estava com a palavra. No momento, o senador conversava com outras pessoas em torno da Mesa.

“Senhor Davi, estou falando. Oi”, disse Michelle, aos risos, enquanto fazia gesto com o dedo apontado para si. “Desculpa, tá, Excelência”, completou a primeira-dama diante do pedido de desculpas de Alcolumbre. “Posso começar?”, perguntou, bem-humorada, antes de prosseguir.

Alguns minutos depois, ela repetiu a “bronca” em Mandetta. “Ministro da Saúde, Mandetta. Ministro da Saúde, Mandetta…”, repetiu, olhando fixamente para ele, ao chamar a atenção do titular da pasta, no momento em que destacava a atuação dele na luta pela melhoria das condições de vida de pessoas com doenças raras.

“Ministro Mandetta, muito obrigada, obrigada, por me ouvir e tentar solucionar o problema das nossas crianças com doenças raras”, continuou a primeira-dama. Michelle classificou a incorporação do Spinraza aos medicamentos essenciais da rede pública como um passo dado em direção à melhoria da qualidade de vida de portadores de atrofia muscular espinhal.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-pede-que-os-ministros-evitem-polemicas-na-internet/ Bolsonaro pede que ministros evitem polêmicas na internet 2019-04-26
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