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Brasil Bolsonaro quer atuar como cabo eleitoral no ano que vem contra o avanço da esquerda

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O presidente tem estimulado aliados políticos a se lançarem candidatos em capitais. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente Jair Bolsonaro quer reeditar na campanha municipal de 2020 o cenário que o levou ao comando do Palácio do Planalto. Disposto a atuar como cabo eleitoral nas eleições, ele tem estimulado aliados políticos a se lançarem candidatos em capitais sob o discurso de que dará apoio a nomes que defendam iniciativas do seu governo.

A ideia é reproduzir a polarização da última eleição presidencial, em uma tentativa de fortalecer o Planalto e frear o avanço da esquerda. A avaliação dos auxiliares do presidente é de que as eleições municipais serão decisivas para evitar o crescimento da oposição e construir uma base que viabilize a reeleição de Bolsonaro em 2022.

“Ele vai apoiar candidaturas alinhadas a ele, mas não necessariamente da sigla dele”, disse o porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rego Barros. Segundo ele, Bolsonaro irá agir para “selecionar aquelas pessoas que, dentro ou fora do seu partido, possam colaborar para que ele termine seu mandato colocando o País nos trilhos”.

Em junho, por exemplo, em reunião no Palácio do Planalto, Bolsonaro estimulou a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) a sair candidata à prefeitura de São Paulo com o seu apoio. No encontro, a chamou de “minha prefeita”. Em paralelo, ele avalia uma eventual filiação do apresentador José Luiz Datena ao PSL.

No Rio de Janeiro, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) foi lançado na semana passada como pré-candidato à sucessão do prefeito Marcelo Crivella.

Em Curitiba (PR), o deputado estadual Fernando Franschini (PSL), um dos coordenadores da campanha presidencial de Bolsonaro, já costura a sua candidatura a prefeito, assim como o deputado estadual André Fernandes (PSL), em Fortaleza (CE). Em Campo Grande (MS), circula o nome do deputado federal Dr. Luiz Ovando (PSL).

Popularidade

Pesquisa Datafolha divulgada na segunda-feira (08) aponta que 33% dos brasileiros entrevistados consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro ótimo/bom; 31%, regular; 33%, ruim ou péssimo; e 2% não sabem ou não responderam.

Com isso, Bolsonaro se mantém como o presidente da República em primeiro mandato com a pior avaliação a esta altura do governo desde Fernando Collor de Mello, em 1990. Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor nas avaliações.

A cristalização dos números se dá em um momento em que Bolsonaro promoveu mudanças no Palácio do Planalto e reduziu o poder dos militares que integram a sua gestão. De abril para cá, houve duas manifestações de rua convocadas por bolsonaristas em apoio ao governo federal.

O levantamento do Datafolha foi realizado nos dias 4 e 5 de julho com 2.086 entrevistados com mais de 16 anos, em 130 cidades do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.

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