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Brasil Bolsonaro recua e diz que vai a Nova York

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"Eu vou para os Estados Unidos", disse o presidente a jornalistas. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, recuou da decisão de cancelar a sua viagem aos Estados Unidos, marcada para o dia 14 deste mês, para participar de um jantar de gala promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, no qual será homenageado com o prêmio de Personalidade do Ano.

Ao sair do carro para cumprimentar apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília, no domingo (05), Bolsonaro afirmou: “Eu vou para os Estados Unidos”. A declaração foi dada rapidamente ao ser questionado sobre o tema por jornalistas.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que ainda não há confirmação sobre a viagem. Na sexta-feira (03), o governo divulgou uma nota à imprensa informando que Bolsonaro havia decidido pelo cancelamento da viagem a Nova York e da agenda que cumpriria na cidade de Miami, em função da “pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente”, o que, segundo a nota, caracterizou “ideologização da atividade”.

O evento em que o presidente brasileiro seria homenageado começou a ser alvo de resistência no mês passado, quando o Museu de História Natural de Nova York se recusou a receber o jantar da Câmara de Comércio. Seguiram-se manifestações pressionando patrocinadores e marcas a não destinarem dinheiro para o evento.

No fim de semana, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, crítico do presidente americano Donald Trump, chamou Bolsonaro de “valentão” e disse que o  brasileiro “fugiu” ao cancelar a viagem.

Mourão

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse, no sábado, que o prefeito de Nova York ofendeu todo o Brasil ao criticar o presidente Jair Bolsonaro. Blasio comemorou a desistência de Bolsonaro de participar de um evento na cidade americana.

Mourão usou a mesma rede social para rebater o comentário e afirmou que Blasio atacou Bolsonaro sem conhecê-lo. “O prefeito @BilldeBlasio surpreende quem tem Nova York como a cidade que universalmente acolhe pessoas de todas as origens, culturas, crenças e opiniões. Ufano, ataca @jairbolsonaro sem conhecê-lo e ofende todo o Brasil, que é representado, democraticamente, por seu presidente”, escreveu o vice-presidente brasileiro.

Já o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) acusou o prefeito de Nova York de ser um “militantezinho de quinta categoria” após as críticas a Bolsonaro.

 

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