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Brasil Bolsonaro repete Lula, Dilma e Temer e omite encontros da agenda oficial da Presidência

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Na terça-feira, o presidente almoçou com o apresentador de TV Carlos Massa, o Ratinho. (Foto: Evaristo Sá/STF)

No início do seu mandato, Jair Bolsonaro promoveu um encontro, no gabinete presidencial, com os sócios da futura rede televisiva CNN Brasil. A audiência não havia sido divulgada na agenda presidencial, apesar de ela ter sido noticiada no dia anterior.

No final do encontro, o presidente posou com os executivos da emissora para uma fotografia, que minutos depois foi divulgada por veículos de comunicação. Ainda assim, o Palácio do Planalto só registrou a reunião horas depois, após ser questionado oficialmente.

O episódio não é prática incomum na gestão atual. Apesar de ter sido eleito com o discurso da mudança, Bolsonaro tem repetido a postura de antecessores, como Michel Temer, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, na falta de transparência na divulgação de alguns compromissos oficiais.

Na terça-feira (14), por exemplo, o presidente almoçou com o apresentador de TV Carlos Massa, o Ratinho, em um encontro combinado no dia anterior. Mesmo assim, a reunião só foi incluída na agenda pública no meio da tarde.

Em março, o presidente também não registrou na agenda pública, por exemplo, a sua presença na pré-estreia de um filme religioso e em uma conferência evangélica, ocorridas durante horário de expediente, e em uma festa de aniversário de um deputado federal, em uma churrascaria em Brasília.

O registro tardio de agendas de governo também tem ocorrido em pastas ministeriais. Em fevereiro, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, almoçou em um restaurante, na capital federal, com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli.

O encontro só foi publicado oficialmente pela Casa Civil quando a reunião já tinha começado e os veículos de imprensa estavam no local. A pasta não divulgou, porém, nem o restaurante nem a razão do almoço. Na agenda de Toffoli, o encontro foi registrado pela manhã de maneira genérica, sem detalhes.

No início de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com artistas e esportistas na capital paulista. O local do encontro, contudo, só foi registrado posteriormente. A pasta alegou que se tratava de uma “questão de segurança”.

Em seus mandatos, tanto Temer quanto Dilma e Lula omitiram reuniões de suas agendas oficiais. O emedebista não registrou, por exemplo, encontro com o empresário Joesley Batista, que gravou toda a conversa. O diálogo baseou denúncia contra Temer oferecida pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Em 2015, durante viagem a Portugal, a petista teve um encontro fora da agenda com o então presidente do STF Ricardo Lewandowski, em momento no qual se discutia um reajuste ao Poder Judiciário. Dilma também não registrou a audiência, no mesmo ano, com o então presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello.

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