Armando Burd Borracha na memória
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin, vai consultar amanhã a cúpula dos tucanos para saber se deve entrar com recurso contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Mera formalidade e perda de tempo do causídico. A cúpula tucana prefere esquecer a petição inicial encaminhada em 2014 contra a chapa Dilma/Temer e tudo o que ocorreu até a sexta-feira passada.
Tarde demais
A tentativa de impugnar a participação do ministro Admar Gonzaga no julgamento da semana passada, feita pelo Ministério Público Eleitoral, ocorreu aos 45 minutos do segundo tempo. A reação contrária dos demais ministros deu a entender que se tratava de uma pegadinha. Se fosse encaminhada 15 dias antes, poderia ter acolhimento e alterado o placar final.
Nada mudou
Os jornais de 11 de junho de 1957 publicaram entrevista do secretário estadual da Fazenda, Alcides Flores Soares Júnior, em que declarou: “Só um mágico pode conjurar a crise do Estado”. A frase deveria estar afixada na ante-sala do secretário Giovani Feltes. Esfriaria os ânimos dos exaltados que vão a seu gabinete para fazer cobranças.
Para conferir de perto
O governador interino José Cairoli e o deputado estadual Frederico Antunes sobrevoam, hojeà tarde, áreas atingidas pelas enchentes em Uruguaiana, Itaqui e São Borja. Amanhã, em Uruguaiana, haverá reunião com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, para tomada de mais medidas de socorro.
Travado
Está na fila de votações da Assembleia Legislativa, desde 2015, o projeto do Executivo que extingue a licença-prêmio por assiduidade do servidor público estadual, revertendo o período em licença capacitação.
Pondo na balança
Por mais que os marqueteiros se esforcem, a política das frases de efeito e das agendas positivas não funciona mais. Quem paga impostos sabe que são pirotecnias de curta duração.
Assustou-se com pouco
A 11 de junho do ano passado, quando completou um mês de governo, o presidente Michel Temer declarou: “É uma guerra”. Não imaginava o que estava por vir.
Tema urgente
A escolha dos ministros de tribunais superiores pelo presidente da República, tão criticada e com razão durante a semana passada, não pode cair no esquecimento. É tarefa de senadores e deputados federais levar à frente o debate.
Quando Tio Sam era bonzinho
Em julho, vão se completar 70 anos do Plano Marshall. Após a Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano abriu linha de financiamento de 15 bilhões de dólares para reconstrução de países destruídos. Entre os beneficiados estavam Inglaterra e França. A União Soviética e nações da Europa Oriental foram convidadas, mas o ditador Josef Stalin viu o plano como ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob seu controle.
Palestra aguardada
A partir de amanhã, Faculdades de Direito consultarão o ministro Herman Benjamin, querendo trazê-lo para conferência em Porto Alegre.
O que fazem
Ulysses Guimarães, que faleceu em 1992, dizia que “o mais bobo dos deputados conseguia consertar relógio calçando luvas de box”. Hoje, o conceito se aplica muito além das paredes da Câmara.
Informação parcial
Autoridades sempre dizem que a situação nos presídios está sob controle. Só não revelam de quais facções.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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