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Brasil O Brasil caiu para a 90ª posição no ranking de igualdade entre homens e mulheres

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Brasil em muitos quesitos a melhorar. (Foto: Reprodução)

O Brasil caiu para a 90ª posição em ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países. Em 2016, o Brasil ficou no 79º lugar. Em 2015, na 85ª posição. 

Segundo o relatório, apesar de igualdade de condições nos indicadores de saúde e educação e de “modestas melhorias” em termos de paridade econômica, as mulheres ainda enfrentam acentuada discrepância em representatividade política. Esse dado empurra o índice do Brasil para baixo.

Mais especificamente, as brasileiras sofrem com baixa participação em ministérios e no Legislativo, e salários mais baixos.

No sub-índice “Empoderamento Político”, o Brasil caiu da 86ª posição para 110ª.

Segundo o relatório, a renda média da mulher corresponde a 58% da do homem – mesmo percentual registrado no ano passado. Segundo o relatório, o rendimento médio anual é de US$ 11.132 (R$ 36.330) para mulheres e US$ 19.260 (R$ 62.860) para homens.

Na saúde e na educação, as brasileiras têm melhores indicadores. Para cada estudante homem do ensino superior brasileiro, elas ocupam 1,4 vaga. Já a expectativa de vida feminina é de 67,8 anos, frente a 63,1 anos da masculina.

O Brasil é o pior colocado entre as grandes economias do continente, atrás da Argentina (33º), México (66º) e Chile (70º). Ficou, porém, à frente do Uruguai (91º).

Entre os mais bem posicionados, há apenas um representante latino, a Nicarágua, em 10º lugar.

Desigualdade cresce no mundo após 10 anos de avanços

O relatório, que analisa a conjuntura nas áreas de trabalho, educação, saúde e política, mostra que a desigualdade de gênero voltou a crescer no mundo pela primeira vez após uma década de avanços constantes.

O estudo, realizado anualmente desde 2006, aponta que, mantido o ritmo atual, será preciso um século para acabar com a distância global entre homens e mulheres em escala mundial, contra os 83 anos calculados em 2016.

“Em 2017, não deveríamos estar constatando que a tendência de progresso a favor da igualdade se reverte”, declarou um dos autores do relatório, Saadia Zahidi.

Este retrocesso se explica pelo aumento da diferença entre homens e mulheres nos quatro pilares estudados pelos especialistas. “As áreas onde a diferença entre sexos são mais difíceis de superar são economia e saúde”, enquanto “o abismo político entre os sexos é o mais escandaloso…”.

A Islândia se manteve na liderança do ranking de igualdade de gênero, seguida por Noruega e Finlândia.

Entre os países do G20, a França (11ª) ocupa a primeira posição em matéria de igualdade, seguida por Alemanha (12ª), Grã-Bretanha (15ª), Canadá (16ª) e África do Sul (19ª).

Confra o Top 10 no ranking de igualdade:

  1. Islândia
  2. Noruega
  3. Finlândia
  4. Ruanda
  5. Suécia
  6. Nicarágua
  7. Eslovênia
  8. Irlanda
  9. Nova Zelândia
  10. Filipinas

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https://www.osul.com.br/brasil-cai-para-90a-posicao-em-ranking-de-igualdade-entre-homens-e-mulheres/ O Brasil caiu para a 90ª posição no ranking de igualdade entre homens e mulheres 2017-11-02
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