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Brasil O Brasil estuda uma área livre de comércio com a China

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Ministro da Economia diz que "se ninguém quer CPMF, CPMF não existe". (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (13) que o Brasil conversou com a China sobre a possibilidade de estabelecimento de uma área de livre-comércio entre os países. Sem entrar em detalhes sobre o assunto, Guedes afirmou que o objetivo do Brasil é ampliar o governo com o país asiático, ainda que isso signifique uma redução do superávit comercial do Brasil com o parceiro.

“Não me incomodo se nossa balança [comercial] com a China se equilibrar lá na frente”, afirmou Guedes, durante evento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como o “Banco dos Brics”, promovido em Brasília em ocasião da 11.ª Cúpula do Brics. “O que queremos é mais comércio com a China.”

Após discursar no evento, Guedes foi questionado por jornalistas sobre como estão as discussões para uma área de livre-comércio com a China. O ministro novamente não entrou em detalhes.

“O governo Bolsonaro chegou com a decisão de buscar o caminho da prosperidade. A integração ao comércio global é um dos caminhos para a prosperidade”, disse. “Entramos no Mercosul e dissemos: ‘queremos continuar nos integrando’. Entramos para a União Europeia e dissemos: ‘queremos continuar nos integrando’. Agora, estamos conversando com os Brics, com o mesmo discurso: ‘queremos continuar nos integrando’.”

O ministro afirmou, porém, que a conversa com a China tem sido sobre como aumentar a cooperação em diferentes dimensões. Em primeiro, na dimensão de comércio. “O fluxo de comércio do Brasil com a China era de US$ 2 bilhões mais ou menos na virada do século. Hoje estamos negociando US$ 100 bilhões”, citou. De acordo com Guedes, a China é o mais importante parceiro comercial do Brasil. “Estamos conversando exatamente como podemos aumentar este grau de cooperação.”

Guedes afirmou ainda que o Brasil busca aumentar os fluxos de investimento com o país asiático. Ele citou ainda a importância de se aumentar o fluxo de investimentos por meio do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

Relações comerciais

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (13), após reunião com o presidente da China, Xi Jinping, que o país asiático “cada vez mais faz parte do futuro do Brasil”. Ele disse ainda que pretende diversificar as relações comerciais com a China.

Após a reunião, Bolsonaro e Xi Jinping deram uma declaração à imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Os dois presidentes participarão na capital federal do encontro de cúpula do Brics, grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Na sua fala, Bolsonaro lembrou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil. “A China é o nosso primeiro parceiro comercial e juntamente com toda a minha equipe, bem como com o empresariado brasileiro, nós queremos mais do que ampliar, diversificar as nossas relações comerciais”, disse.

Durante o encontro, os governos brasileiro e chinês assinaram atos de cooperação em diversas áreas. Bolsonaro destacou que o futuro do Brasil conta com a parceria com a China.

tags: Brasil

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https://www.osul.com.br/brasil-negocia-acordo-de-livre-comercio-com-a-china-diz-ministro-da-economia/ O Brasil estuda uma área livre de comércio com a China 2019-11-13
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