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Colunistas Brasil vive crise estrutural

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Na foto, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Flavio Pereira

Prefeitos reunidos nessa terça-feira, em Brasília, no contexto da 18 Marcha dos Prefeitos, ouviram atentamente o relato do presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) na abertura oficial do encontro. Paulo Ziulkoski explicou de forma didática, que o problema do País é, na verdade, estrutural: “O corte de R$ 21 bilhões de emendas somado ao ajuste fiscal impactam diretamente nos municípios. Além disto, os Restos a Pagar somam R$ 35 bilhões, assim mais de 60 mil obras estão paradas nos municípios, prejudicando a gestão, a população e os empresários. Será que os prefeitos têm coragem de vir à Brasília devolver os programas federais?”, indagou o presidente.

Chapéu alheio
Os prefeitos não perdoam o governo federal, que promoveu isenções fiscais, que cortou ainda mais os recursos dos municípios. Quando o governo federal fez a renúncia fiscal para acelerar a economia, ele retirou R$ 520 bilhões do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), Imposto de Renda, e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) sofreu uma perda de aproximadamente R$ 117 bilhões. Agora, na hora que é necessário voltar a crescer economicamente, a União tributa os bancos, ou seja, só ela que recebe, deixando os municípios sem recursos. A solução, segundo Ziulkoski, “é tributar os lucros e dividendos dos grandes empresários, só isto seriam mais R$ 40 bilhões para a saúde”.

Herança política
O endereço que serviu durante décadas de escritório de advocacia ao ex-vice-governador Otávio Germano, recentemente falecido, volta a ser ocupado. O escritório fica no Centro Histórico de Porto Alegre, na rua Jerônimo Coelho, n 85, e passou esta semana a ser ocupado pelo seu filho, o deputado federal José Otávio Germano. Ali, o deputado instalou seu escritório regional.

Bancada da bala
A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), indústria que produz munições, está distribuindo aos deputados federais da chamada “Bancada da Bala”, que defende o fim da Lei do Desarmamento, um presente original: uma garrafa térmica em forma de cartucho.

Ou distritão, ou o sistema atual
A melhor definição sobre o debate da reforma política, cuja votação iniciou nessa terça-feira na Câmara dos Deputados, foi feita pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ): “O debate será se teremos a mudança para o distritão, que é o voto majoritário, em que os mais votados são eleitos, ou se manteremos o sistema proporcional atual”. O líder do PMDB vê no distritão o sistema mais adequado porque é o de mais fácil compreensão. “Hoje o eleitor vota considerando que vai eleger o mais votado, o que pelo sistema atual [proporcional] muitas vezes não acontece. Isso frustra a intenção do eleitor”, completou.

Abandonando o barco?
A novidade em Brasília esta semana: o deputado federal Paulo Pimenta poderá se tornar o mais novo integrante do clube que se afasta de Dilma Rousseff (PT), logicamente pensando na própria sobrevivência política. Vai somar-se ao senador Paulo Paim e ao ex-governador Tarso Genro, que sinalizam em abandonar o barco e escaparem da onda anti-Dilma.

Direto de Brasília
O colunista acompanha esta semana, em Brasília, a 18 Marcha dos Prefeitos e a votação da proposta de reforma política pela Câmara dos Deputados.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/brasil-vive-crise-estrutural/ Brasil vive crise estrutural 2015-05-26
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