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Esporte Brasileira conquista medalha de ouro no mundial de esgrima; a primeira da história do país

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Nathalie Moellhausen se tornou a 1ª brasileira campeã mundial de esgrima. (Foto: Flavio Florido/Exemplus/COB)

O Brasil conquistou nesta quinta-feira (18) a primeira medalha, e logo de ouro, em um Campeonato Mundial de esgrima. O feito foi obtido por Nathalie Moellhausen, de 33 anos, na disputa da final da espada individual na competição que está sendo realizada em Budapeste, na Hungria. Na decisão, a brasileira venceu a chinesa Sheng Lin. As informações são do jornal O Globo.

Na decisão, o duelo ficou empatado em 12 a 12 nos três períodos regulamentares. Na prorrogação, porém, Nathalie conseguiu o toque que garantiu o ouro inédito para o Brasil.

Com o título mundial, Nathalie subiu de 22ª para quarta colocada no ranking mundial de espada. Com isso, garantiu classificação antecipada para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O ranking olímpico será fechado no final de março após etapas de Copa do Mundo e Grand Prix, mas a brasileira não tem como ficar fora da disputa.

Hoje tive três vitórias: o título mundial, a quarta posição no ranking, a melhor da minha carreira, e a classificação olímpica”, comentou a esgrimista, em entrevista para jornal O Globo.

Agora, Nathalie segue para Paris, na França, onde mora e treina. Sua próxima competição serão os Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto. “Minha expectativa é ganhar também”, afirma a atleta.

Homenagem ao pai

Além das três conquistas apresentadas, a vitória de Nathalie no Mundial teve outro fator emocional muito forte: foi uma homenagem ao pai, o alemão Philippe Moellhausen, que morreu em março do ano passado de infarto, aos 63 anos.

Ele sempre foi meu maior incentivador na esgrima. Foi quem mais acreditou em mim”, conta ela.

Logo após vencer a chinesa Sheng Lin na final, Nathalie se ajoelhou no tablado de competição e chorou muito de emoção. Depois, abaixou a manga do uniforme e beijou uma tatuagem no pulso esquerdo. É uma homenagem ao pai, feita por ela e pelas irmãs.

Cidadã do mundo

A esgrimista é nascida na Itália, país com larga tradição na esgrima. Além do pai alemão possui mãe brasileira. Por isso, sempre teve cidadania nacional. Decidiu competir pelo Brasil a partir de 2014, quando perdeu espaço na equipe italiana.

Moro e treino na França, então sou um pouco francesa também. E meu marido é argentino”, brinca a atleta.

Em 2015, já defendendo o Brasil, ela conquistou a medalha de bronze no Pan de Toronto, após ser derrotada na semifinal pela norte-americana Katherine Holmes.

Nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, terminou entre as oito melhores, ao perder nas quartas de final. Foi o melhor desempenho do Brasil na história olímpica, igualado dias depois por Guilherme Toldo.

Em 2018, recebeu o prêmio Brasil Olímpico de melhor esgrimista do ano no país.

Se nos Mundiais adultos, Nathalie conquistou a primeira medalha para o Brasil, o país já havia subido ao pódio nas categorias de base. Élora Pattaro foi vice-campeã mundial cadete (até 17 anos), na modalidade sabre, em 2002. Já em 2013, Gabriela Cecchini ganhou o bronze no florete também em um Mundial cadete, disputado na Croácia.

Mais vaga olímpica

Além da vaga olímpica na competição individual, o Brasil ainda tenta garantir classificação olímpica por equipes. No sábado e no domingo acontece a disputa no Mundial da Hungria.

Para classificar, é preciso que os Estados Unidos (líderes do ranking mundial) sejam semifinalistas. A equipe brasileira também precisa também ser a primeira das Américas, só atrás das norte-americanas”, explica Amanda Simeão, que integra o time brasileiro na competição.

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