Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de julho de 2015
Em “Além do Tempo”, da TV Globo, a condessa Vitória Castellini (Irene Ravache) vive amargurada e vestindo luto desde a morte do filho único, Bernardo (Bernardo Marinho/Felipe Camargo).
Pior para os parentes que restaram e para seus criados, que passam a conviver com a língua ferina e “sem filtro” da temida condessa.
Para a atriz Irene Ravache, de 70 anos, a condessa é um “senhor papel” para se encarar. Não apenas por ser uma vilã assumida, sem pudores ao fazer maldades, mas por dar certas liberdades ao ator de mexer com seu “lado dark”.
“A condessa manda calar a boca, diz ‘não interessa, sai daqui’. Ela é totalmente politicamente incorreta. O que não se faz, ela faz. Para um ator é ótimo. Eu contraceno muito com minha querida amiga Nívea Maria e digo barbaridades para ela. A Zilda [Nívea Maria] sugere se não seria melhor a condessa ir se deitar e ela responde: ‘você não sabe o que é melhor para mim’. Ela não tem filtro nenhum”, avalia Irene.
No rol de maldades da condessa, está uma que acabou se voltando contra ela. Ao tramar a morte da nora, Emília (Gabriella di Grecco/ Ana Beatriz Nogueira), em um acidente de carroça, acabou atingindo o próprio filho, Bernardo, que foi no lugar da amada. (Folhapress)