Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2015
Após os ataques com tiros e explosões que deixaram pelo menos 129 mortos em Paris (França), na pior violência a atingir o país desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e apenas dez meses depois da carnificina no semanário satírico Charlie Hebdo, brasileiros que estavam na capital francesa enviaram relatos de medo ao jornal Folha de S.Paulo. Mariana Biao Melo, da Bahia, conta que estava dormindo quando uma amiga a avisou dos atentados.
“Só quem está aqui pode imaginar o caos que está. O tiroteio foi em lugares muito badalados à noite. São lugares que frequentamos, que nossos amigos frequentam. Era sexta-feira. Vi todos tentando contatar uns aos outros para saber se o outro estava bem. Agora estamos trancados em casa”, relata.
A turista Carol Nunes estava em Paris de férias, há apenas um dia, e foi surpreendida pelos ataques. “Estamos ‘presos’ no hotel com uma filha de apenas 6 anos, que está aterrorizada. Quase fomos aos locais atacados. À tarde decidimos ir ao Museu do Louvre, porque era aberto até as 22h e poderíamos ver a Monalisa com tranquilidade. E depois iríamos à torre Eiffel, que estaria aberta até meia-noite. Por sorte decidimos de última hora não ir. Procuramos algum lugar pra lanchar perto do Louvre e por sorte caminhamos à esquerda e não achamos o shopping que estava à direita. Resolvemos voltar ao hotel. A casa de show está exatamente entre o Louvre e o hotel.”