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Brasil Brasileiros estão voando mais: A demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 3,83% em julho

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Já a oferta de voos domésticos no mesmo período avançou 4,59 por cento. (Foto: Reprodução)

A aviação doméstica brasileira registrou crescimento de 3,83% na demanda por voos em comparação com o mesmo mês de 2016, correspondendo ao quinto mês consecutivo de alta do indicador, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 28, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Já a oferta nos voos domésticos subiu 4,59% na mesma base de comparação, informa a entidade, que apresenta as estatísticas com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam).

Com a oferta crescendo em ritmo superior à demanda, a taxa de ocupação dos voos domésticos em julho mostrou leve queda de 0,62 ponto porcentual (p.p.) frente ao registrado em igual mês de 2016, atingindo 83,97%, nível considerado “saudável” pela entidade.

No entanto, a Abear ressalta que, apesar do aumento da demanda e da oferta de voos domésticos em relação aos números de 2016, os indicadores seguem em patamares piores que os de julho de 2015, último mês antes do recente ciclo de retração da aviação doméstica, que compreende o período de agosto de 2015 a março de 2017.

No total, as companhias aéreas associadas à Abear transportaram juntas 8,6 milhões de passageiros no segmento doméstico no mês passado, volume 4,43% maior que o verificado no mesmo período de 2016.

Com relação à participação de mercado (market share), a Gol se manteve na liderança no segmento doméstico no mês, com 37,58%, seguida pela Latam, com 32,24%. A Azul ficou em terceiro, com 17,38% de market share, enquanto a Avianca Brasil registrou participação de 12,80%.

Acumulado do ano

De janeiro a julho, a oferta doméstica acumulou ligeiro aumento de 0,58% ante igual período de 2016, enquanto a demanda doméstica cresceu 1,51% na mesma base de comparação.

Com isso, a taxa de ocupação no período melhorou 0,74 p.p. ante o ano passado, para 80,89%. O total de passageiros transportados no período chegou a 51,6 milhões, com crescimento de 0,97%.

Mudança de regras

Abre a mala, tira produto de beleza, roupas, bichinho de pelúcia. A intimidade à mostra nas filas do check-in. Senta na mala, amassa tudo lá dentro, limpa o suor da testa. Pesa a bagagem de novo. Pendura mochila e sacolas plásticas nos braços. Sai correndo, como um cabideiro carregado, para o embarque.

A cena se tornou mais comum em aeroportos brasileiros após a mudança das regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que permitiu às empresas cobrar por malas despachadas, entre outros pontos. A resolução foi aprovada em dezembro de 2016, mas as normas sobre bagagens ficaram proibidas pela Justiça Federal e só foram liberadas em abril.

Empresas como Azul, Gol e Latam começaram a implementar as mudanças a partir de maio, oferecendo tarifas diferenciadas, de acordo com a franquia de bagagem. As três companhias aéreas criaram tarifas que não dão direito a nenhuma mala de porão e abriram a possibilidade de o passageiro pagar pela quantidade que quer despachar.

No entanto, empresas como a Gol e a Latam mudaram também outros procedimentos de bagagem, o que confundiu passageiros. Nas duas companhias, por exemplo, o cliente podia somar os quilos das suas malas, pois a franquia era por peso. Ou seja, se o passageiro tinha o direito de despachar 23 kg, ele podia levar duas malas de 11 kg cada sem pagar excesso, o que não é mais permitido. Já a Azul manteve a opção, mas só em voos domésticos.

Outra regra que mudou, pelo menos na Gol e na Latam, é a possibilidade de somar o peso das malas quando casais ou familiares viajam e despacham bagagens juntos. As duas empresas, bem como a Azul, ressaltam que a franquia é individual e não pode ser compartilhada.

As mudanças pegaram muitos passageiros de surpresa, mesmo meses depois da implementação das novas regras. Segundo eles, as empresas informam sobre a compra da franquia no site, mas não explicam de forma detalhada os procedimentos.

 

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