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Geral Brasileiros perderam 53 bilhões de milhas no ano passado

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Restante seria suficiente para três milhões de voos internacionais. Na foto, Nova York (EUA). (Foto: Reprodução)

Os brasileiros estão perdendo uma parcela cada vez maior dos pontos acumulados em programas de recompensa de cartões de crédito. Levantamento do BC (Banco Central) junto a emissores de cartões mostra que 53,4 bilhões de milhas expiraram no ano passado por falta de uso.

Isso equivale a 24% da pontuação conquistada naquele mesmo ano. Corresponde ao dobro do percentual verificado em 2010, primeiro ano em que o número foi apurado pelo BC.

Os brasileiros acumularam 992 bilhões de milhas em seus cartões de crédito entre 2010 e 2014. Quase dois terços disso foram convertidos em prêmios, como passagens aéreas e bens de consumo. Na média, 17% expiraram, por falta de utilização no prazo determinado ou pelo cancelamento do cartão.

O restante foi incorporado ao saldo total de milhas, que chegou a quase 300 bilhões no final de 2014. Esse estoque é suficiente para ser trocado por três milhões de voos internacionais, considerando um gasto de cem mil milhas para passagens de ida e volta.

Paciência

A perda de pontos é a principal reclamação dos consumidores em relação a esses programas, diz Renata Reis, do Procon-SP (órgão de proteção ao consumidor de São Paulo). A queixa, normalmente, é sobre falta de informação sobre prazo de expiração e desaparecimento de créditos sem que sejam usados. Esses casos podem ser resolvidos por meio de reclamações ou de ações em tribunais de pequenas causas.

O consumidor deve se lembrar que paga pelos pontos, segundo Renata. “O programa de recompensa não é gratuito. O emissor cobra uma anuidade mais cara nos cartões que oferecem isso.”

E fazer o benefício valer exige paciência e planejamento. No caso de troca por passagem aérea, em geral, as empresas oferecem poucos assentos nos voos mais concorridos. Ficar atento às promoções é uma dica.

As pessoas têm dificuldades em acompanhar o acúmulo de pontos e, muitas vezes, não conseguem juntar o valor mínimo para a troca por prêmios, conforme Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Instituto de Ensino e Pesquisa. Ele recomenda juntar as compras em um único cartão.
Também é necessário monitorar a quantidade de pontos e se planejar para fazer a troca, diz Viriato. “Se deixar para a última hora você não vai conseguir trocar de forma adequada”, explica.

Outra forma de aproveitar os pontos é transferi-los para outras pessoas. Há programas ligados a empresas aéreas que permitem isso, mediante o pagamento de taxas. (Eduardo Cucolo/Folhapress)

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