Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de setembro de 2015
A desvalorização do real faz com que viajar para a Europa pareça um sonho cada vez mais distante. Cada almoço, entrada em museu e passagem de metrô pesa bem mais no bolso. Para quem for embarcar, fazer com que o dinheiro não acabe antes do fim da viagem é um desafio. Brasileiros que moram em Berlim (Alemanha), Paris (França) e Londres (Inglaterra) dão dicas para encontrar regiões baratas para se hospedar, locais acessíveis onde comer e o que visitar sem gastar muito em cada um desses destinos. Confira.
Berlim.
Transporte – O “Tageskarten” (a partir de 6,90 euros) dá direito a usar o transporte público de forma ilimitada no dia. Há ainda passes semanais e mensais, com desconto. Também é bom comprar as passagens de trem com antecedência para encontrar preços melhores.
Passeios – “O que mais pesa nas despesas diárias de uma viagem são os ingressos”, diz Angela Arten-Meyer. Para ajudar, compre o “Berlim Pass” (a partir de 71 euros por dois dias), que dá direito a museus, o estádio olímpico e um city tour.
Comida – Barraquinhas de rua com pratos típicos, como “döner” (kebab) e pão com “bratwurst” (salsicha) podem ser uma opção de almoço barato antes das filas de museus (dá para encontrar ambos por menos de 5 euros), recomenda Arten-Meyer, autora do blog Alemanha! Por que não?
Hospedagem – É possível economizar ao se hospedar nos bairros de Moabit (próximo ao centro), Lichtenberg e Spandau (mais afastados, mas com bom serviço de transporte público).
Paris.
Transporte – Boa parte das atrações da cidade pode ser visitada a pé. Em agosto deste ano, o cartão básico de transporte Navigo (20 euros) teve o alcance ampliado, chegando até a lugares mais afastados dos principais pontos turísticos.
Passeios – Apesar da gastronomia refinada, Paris tem opções baratas. Renata Inforzato, do blog Direto de Paris, indica a região de Bercy Village, um antigo entreposto de vinhos cheio de restaurantes.
Comida – A margem esquerda do Sena, fechada para o trânsito desde 2013, é o local ideal para tomar sol e relaxar. Para quem quiser fugir do agito do Museu do Louvre (a partir de 16 euros), há museus com entrada gratuita, como o Petit Palais e o Museu de Arte Moderna.
Hospedagem – “Nem todo lugar perto do metrô é bom”, diz Gabriel Brust, do Paris Lado B. Longos deslocamentos atrapalham a viagem. A região de Rive Gauche e os “arrondissements” (bairros 11, 19 e 20 são boas pedidas.
Londres.
Transporte – O preço do metrô varia com a linha e o horário (a partir de 1,50 libra). Ônibus custam sempre esse valor. O passeio de ônibus “double decker” equivale a um city tour.
Passeios – Os principais museus, como o British Museum, têm entrada gratuita. Um dos segredos da cidade é o Regent’s Canal, um canal no rio Tâmisa, pouco explorado pelos turistas. É um oásis de tranquilidade, ao ar livro e gratuito.
Comida – As opções mais baratas são restaurantes de comida de países como Tailândia e Vietnã, com pratos a cerca de 15 libras (90 reais). Para quem quiser comer bem, com menor gasto, a boa é o bairro Camden Town.
Hospedagem – As opções mais baratas de acomodação estão em Chelsea e Kensington. E há linhas do metrô próximas. O Airbnb pode não ser tão boa alternativa: um bom apartamento em bairro bem localizado pode custar até mais que um quarto de hotel.
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