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Geral Britânicos escolhem novos parlamentares em eleições gerais; brasileira pode ser eleita

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A brasileira Paula Dolphin é candidata ao Parlamento pelo partido Liberal Democrata. (Foto: Reprodução)

Nas eleições gerais que acontecem no Reino Unido nesta quinta-feira, os britânicos poderão eleger 650 parlamentares para a Câmara Baixa dos Comuns. Entre eles está a brasileira Paula Dolphin, 45 anos, que disputa uma cadeira no Parlamento britânico pelo partido Liberal Democrata, de centro.

Paula não está à frente nas pesquisas, mas tem chances de ganhar. A cadeira da região de Torridge e West Devon, no Sudoeste da Inglaterra, foi de seu partido de 1997 a 2005. Em 2010, os liberais democratas perderam por uma margem pequena de votos (2.957). A região tem 77 mil eleitores.

Ironicamente, a chance de Paula é que o UKIP – partido que defende a bandeira anti-imigração – tire votos do candidato do Partido Conservador, que está na frente, e acabe a favorecendo. O UKIP é de extrema-direita.

Vida política
Sua vida política começou em 2004, quando foi eleita vereadora em Bude, pequena cidade de nove mil habitantes na costa da Cornualha. Virou prefeita entre 2012 e 2013. Agora, quer convencer os 77 mil eleitores a colocá-la em Westminster.

Campanha
O último dia de campanha dela não lembra em nada os grandes comícios e carreatas feitas no Brasil. Além de atender a telefonemas – o número de seu celular fica no site da campanha –, o plano era entregar, de porta em porta, entre dois mil e três mil panfletos explicando as suas propostas e conversando com os moradores sobre elas. Paula afirma que costuma dizer aos eleitores que nasceu no Brasil quando faz proselitismo porta a porta. Segundo ela, desde que iniciou sua carreira política, há 12 anos, “só três ou quatro” disseram para ela retornar ao seu país de origem.
O tema imigração, porém, não é o mais citado pelos eleitores que aborda, de acordo com ela. Os ingleses perguntam se Paula trabalhará em tempo integral no Parlamento, querem saber como melhorará o acesso às ruas e fará a internet chegar em todas as regiões.

Financiamento
A campanha da candidata foi feita sem doações de terceiros. Das 25 mil libras usadas (aproximadamente 116 mil reais), metade saiu de seu bolso e a outra metade foi bancada pelo partido. O dinheiro serviu, de acordo com ela, para pagar os panfletos, duas pessoas que trabalham na sua equipe e o envio de correspondências. No Reino Unido, há um limite de gastos em campanha – podem ser gastas 50 mil libras entre dezembro e março e 30 mil de abril a maio. “Usei menos porque não tenho todo esse dinheiro. Não quero ter… como se fala no Brasil? Ter rabo preso com ninguém”, diz. Paula nasceu em São Paulo (SP) e cresceu em Campinas, no interior do Estado.

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