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Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2017
O prêmio de melhor goleiro do mundo foi entregue pela primeira vez na história, premiando o italiano Gianluigi Buffon, da Juventus, campeão italiano e vice da Liga dos Campeões. O italiano ficou na frente de Manuel Neuer, do Bayern de Munique, e Kaylor Navas, do Real Madrid.
“É uma honra receber esse prêmio na minha idade. A temporada passada foi fantástica e espero que possamos jogar ainda melhor neste ano, com a Juventus e a seleção italiana”, afirmou Buffon.
Dois italianos e um francês disputaram o prêmio de melhor treinador do futebol masculino em 2017. Zinedine Zidane, campeão espanhol e da Liga dos Campeões pelo Real Madrid venceu a disputa contra os italianos Antonio Conte, campeão inglês com o Chelsea, e Massimiliano Allegri, campeão italiano e vice da Liga dos Campeões com a Juventus.
“É muito especial, jamais imaginei que ganharia algo tão belo e importante como técnico de futebol”, afirmou o ex-jogador, que dentro do campo, foi eleito o melhor em 1998, 2000 e 2003.
Prêmio Puskas
O prêmio de gol mais bonito na última temporada foi entregue a Oliver Giroud, que marcou após muito malabarismo em jogo de seu Arsenal contra o Crystal Palace, pelo Campeonato Inglês. “Gostaria de felicitar os outros indicados e agradecer aos meus companheiros de time, porque sem eles não teria conseguido nada”, disse o atacante francês na entrega do prêmio.
Giroud venceu Deyna Castellanos, da seleção de base da Venezuela, e Oscarine Masuluke, goleiro do futebol sul-africano.
Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo cumpriu mais um objetivo em sua carreira. Ele foi oficialmente eleito nesta segunda-feira o melhor jogador do mundo da Fifa pela quinta vez, igualando-se ao seu grande rival dentro de campo, Lionel Messi.
Com 43,16% dos votos, o português venceu a concorrência sempre severa do argentino, craque do Barcelona, que terminou em segundo, com 19,25%, e também de Neymar, terceiro, com 6,97%, num total de 24 candidatos. O brasileiro teve um percentual um pouco menos de 2015, quando também foi terceiro, com 7,86%.
“Em primeiro lugar, quero agradecer aos meus companheiros. Foi um ano extraordinário. Faz 11 anos que estou aqui no palco. Talento, trabalho duro, muita dedicação”, disse Cristiano após receber o troféu das mãos do brasileiro Ronaldo, do argentino Diego Maradona e do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
O craque português havia externado abertamente o seu desejo de alcançar o argentino durante a cerimônia de premiação da Bola de Ouro em janeiro de 2015. Viu Messi ganhar no ano seguinte, mas emplacou duas conquistas consecutivas e empatar em 5 a 5. Esta última inapelável, em função do alto desempenho e também dos títulos.
Terceiro colocado na votação, Neymar parabenizou o português pela conquista, destacando os títulos levantados pelo jogador do Real Madrid durante a última temporada. “Foi um cara que conseguiu tudo esse ano. Dou os parabéns, tem seus méritos. É um cara que vem fazendo muita história no futebol. Tem que ser muito respeitado, tanto ele quanto o Messi, são duas grandes figuras do futebol mundial. Estou muito feliz de estar ali entre os três, pelo menos na luta pelo título”, afirmou.