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Brasil Cada senador eleito poderá levar 45 convidados para a cerimônia de posse, no dia 1º de fevereiro

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Alcolumbre mantém a posição de que a comissão “não vai fazer bem para o Brasil”. (Foto: Agência Brasil)

A disputa pela presidência do Senado envolve até a distribuição de convites para a posse dos novos senadores, no dia 1.º de fevereiro. Candidato ao comando da Casa, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) aumentou de 25 para 45 o número de convidados que cada um dos 54 parlamentares eleitos da Casa poderá levar. Se todos os convites forem distribuídos, serão 2.430 convidados.

O agrado foi visto pelos concorrentes de Alcolumbre como uma espécie de “compra de votos”. Ele tem essa prerrogativa de aumentar o número de convites por ser o responsável pela sessão que oficializará os novos mandatos de oito anos na casa. Procurado pela imprensa, ele ainda não se manifestou sobre o assunto. A comunicação aos senadores sobre os convite foi feita pela diretora-geral do Legislativo.

Alcolumbre, aliás, também foi notícia nesse fim-der-semana por conta de seu plano de chegar ao comando do Senado. O bloco formado por PDT, PSB, PPS e Rede estaria, segundo fontes de Brasília, disposto a embarcar em sua candidatura, caso ele se declare independente em relação ao governo de Jair Bolsonaro.

O problema é que Alcolumbre precisa do apoio de Bolsonaro, mesmo que velado, para ter chances reais de vencer a disputa. Aliás, um dos principais entusiastas da campanha de Alcolumbre é o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

O Palácio do Planalto estaria apostando que senador do DEM-AP tem mais chances de derrotar Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela presidência do Senado. O cargo é essencial para determinar que propostas serão votadas no plenário.

A oposição, por sua vez, também estuda a hipótese de lançar a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que foi candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT) em 2018. As conversas foram iniciadas dentro do partido pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, mas ainda não há consenso em outras siglas sobre o tema.

O grupo com cerca de 15 integrantes formado por PDT, Rede e parlamentares de outras legendas se reúne em 25 de janeiro. “A ideia é apoiar um candidato que dialogue com a renovação apontada nas eleições de outubro e assegure a independência que o Senado precisa ter. Essa é uma condição sine qua non”, afirmou ao HuffPost Brasil o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

De acordo com o parlamentar, o bloco não tem discutido lançar candidato próprio. Ele aponta como possíveis nomes a apoiar (desde que se comprometam em ser independentes do Planalto) Esperidião Amin (PP-SC), Davi Alcolumbre (DEM-AP) ou Tasso Jereissati (PSDB-CE), este defendido por Cid Gomes (PDT-CE).

Dentre as hipóteses descartadas pelo grupo está Major Olímpio (PSL-SP), do partido do presidente. O parlamentar lançou a candidatura neste mês, mas há uma expectativa de redução dos nomes governistas até o início de fevereiro, data da eleição.

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