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Brasil Caiu o número de matrículas de estudantes nos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas brasileiras

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Os dados foram divulgados pelo IBGE. (Foto: Wilson Dias/ABr)

O número de matrículas no ensino fundamental (1º ao 9º ano) nos colégios públicos brasileiros caiu em relação ao ano passado. Já nas creches e na pré-escola, subiu, de acordo com o Censo Escolar da Educação Básica 2017.

A quantidade de alunos matriculados no ensino fundamental neste ano diminuiu 1,7% em relação a 2016 – passou de 22.419.989 alunos para 22.056.515. No ensino médio, a queda foi de 2,9% – de 6.878.762 matrículas no ano passado para 6.682.515. 

Apesar de haver essa redução no número de estudantes matriculados na última etapa da educação básica, o ensino integral cresceu no setor público. Em 2016, 5,95% dos alunos do ensino médio estudavam no período estendido. Neste ano, a taxa subiu para 7,49%. Esse é, inclusive, um dos objetivos do MEC (Ministério da Educação) na reforma do ensino médio.

Creches e pré-escola

Sobre as creches, o Censo mostra que o número de matrículas nas escolas públicas cresceu 6,4% entre 2016 e 2017 – foi de 2.068.682 para 2.209.782 alunos. Os colégios municipais continuam concentrando o maior número de matriculados nessa etapa: 99,8%.

Na pré-escola, também houve aumento no número de matriculados (2,6%). Em 2016, haviam 3.772.990 crianças nas escolas públicas e, em 2017, o índice subiu para 3.872.765. Todos os anos, o total de matrículas precisa ser divulgado pelo governo por ser a base para o repasse de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e para a execução de programas na área da educação.

O número de matrículas na EJA (Educação de Jovens e Adultos), na modalidade presencial, aumentou 4% – de 2.811.939 de alunos em 2016 para 2.928.958 para 2017.

Ensino fundamental

Em 2016, cerca de 66,3 milhões de brasileiros de 25 anos ou mais de idade (ou 51% da população adulta) tinham concluído apenas o ensino fundamental. Além disso, menos de 20 milhões (ou 15,3% dessa população) haviam concluído o ensino superior.

A desigualdade na instrução da população tem caráter regional: no Nordeste, 52,6% sequer haviam concluído o ensino fundamental. No Sudeste, 51,1% tinham pelo menos o ensino médio completo.

Ainda entre a população com 25 anos ou mais, no Brasil apenas 8,8% de pretos ou pardos tinham nível superior, enquanto para os brancos esse percentual era de 22,2%. O nível superior completo era mais frequente entre as mulheres (16,9%) do que entre os homens (13,5%).

A taxa de analfabetismo no País foi de 7,2% em 2016 (o que correspondia a 11,8 milhões de analfabetos), variando de 14,8% no Nordeste a 3,6% no Sul. Para pessoas pretas ou pardas, essa taxa (9,9%) correspondia a mais do que o dobro das pessoas brancas (4,2%).

Entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo chegou a 20,4%, sendo 11,7% para os idosos brancos e 30,7% para os idosos pretos ou pardos.

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