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Mundo Caiu a confiança dos usuários no Facebook

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O valor da indenização foi fixado em R$ 30 mil. (Foto: Reprodução)

O testemunho de Mark Zuckerberg no Congresso dos Estados Unidos não restaurou a confiança dos usuários do Facebook nas políticas de privacidade da rede de relacionamento social, que desmoronou depois das revelações do vazamento de informações da Cambridge Analytica.

Em pesquisa do centro de estudos Ponemon Institute, que vem acompanhando as atitudes dos usuários do Facebook ao longo da maior parte desta década, apenas cerca de um quarto dos consultados concordou com a afirmação “O Facebook está comprometido em proteger a privacidade de minhas informações pessoais”.

O novo resultado, que chega depois de Zuckerberg ter passado por dois dias de questionamentos dos parlamentares dos EUA sobre como o Facebook lida com os dados dos usuários, mostra um contraste gritante com a situação que se via até o fim de 2017. A confiança nas políticas de privacidade do Facebook estava em um patamar elevado e continuava em alta, de acordo com as pesquisas anuais da Ponemon, que incluem a mesma pergunta desde 2011.

A crença de que o Facebook estava comprometido com a privacidade caiu de 79%, em 2017, para 27% em março, uma semana depois das primeiras notícias de que um aplicativo de terceiros havia passado dados de milhões de americanos para a firma de pesquisas Cambridge Analytica, que
trabalhou para a campanha de Trump.

O Facebook deu a impressão de reconquistar alguma confiança duas semanas depois dessas notícias, mas voltou a perder terreno depois que Zuckerberg foi interrogado no Congresso.

Queda dolorosa

O presidente do conselho de administração da Ponemon, Larry Ponemon, disse que previamente as pessoas tinham alta consideração pelo Facebook porque elas passavam muito tempo na plataforma. “Eles colocavam o Facebook em um pedestal tão alto que a queda fica mais dolorosa.” O instituto, especializado em privacidade e cibersegurança, questionou cerca de 3 mil usuários nos EUA, de diferentes regiões, idades e rendas.

A frequência da pesquisa foi aumentada na esteira do escândalo da Cambridge Analytica. Os consultados pela pesquisa se mostraram particularmente irritados com o fato de o Facebook não tê-los informado sobre o vazamento de dados quando o descobriu em 2015, indicando que os usuários vão olhar com mais atenção para o uso de dados pelo Facebook no futuro. A proporção de pessoas que concordou totalmente que o Facebook teria a obrigação de informá-los se suas informações pessoais fossem roubadas ou perdidas dobrou em comparação a 2017, para 44%. A porcentagem dos que defendem que o Facebook tem a obrigação de divulgar como usa suas informações pessoais quase dobrou.

A maioria disse, contudo, não ser provável ou que não haveria chance alguma de passar a usar menos a rede de relacionamento social. O Facebook tentou reconquistar a confiança dos usuários anunciando várias medidas para restringir o volume de dados que vai parar nas mãos dos programadores de aplicativos. Ainda não anunciou, entretanto, grandes medidas que afetem seu próprio acesso aos dados, que usa para vender publicidade direcionada.

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