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Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2016
A CEF (Caixa Econômica Federal) aumentou o rigor para dar crédito imobiliário, devido à elevação dos saques da caderneta de poupança, principal fonte de recursos desse empréstimo. A aprovação dos pedidos de financiamentos passou a ser mais rigorosa e demorada. Clientes sem renda formal ou estável, como autônomos, teriam os pedidos reprovados. E os contratos avalizados têm que esperar até cinco meses para receber os recursos e pagam um valor maior de entrada. A prioridade seria aos mutuários de empreendimentos financiados pelo próprio banco.
A limitação ocorreu em função dos resgates no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), principal fonte de financiamentos para o setor. Em 2015, a poupança teve retiradas líquidas de 53,57 bilhões de reais. Na avaliação do presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Gilberto de Abreu Filho, a consequência será o encarecimento do crédito.
A Caixa aposta na expansão da carteira imobiliária pelo Minha Casa Minha Vida, que usa recurso do governo federal. Mas a terceira fase terá 2 milhões de unidades, 1 milhão a menos do que o anunciado. Entretanto, executivos de construtoras afirmaram que o aumento do rigor também atingiu o programa. (AG e Folhapress)