Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 21 de maio de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Faltam 88 dias para o começo da propaganda eleitoral, com os comícios, as carreatas, a distribuição de material gráfico e a propaganda na Internet, entre outras formas.
Com o empobrecimento dos quadros partidários e da escassez de vocações genuínas para a vida pública, vamos ouvir muitas falas demagógicas e baratas, traduzindo a politiquice.
Sabemos: a campanha precisa de candidatos, não de promotores de ilusões.
Radiografia rápida
É infernal o círculo vicioso da política clientelista. A miséria alimenta o poder e esse mantém a miséria para não largar o osso.
Precisa ficar claro
A maioria dos vereadores admite conversar com o Executivo sobre a revisão da planta de valores dos imóveis de Porto Alegre, sob uma condição: a instalação de um simulador. Sem esse instrumento, que permita consultas e comparações, consideram impossível que o projeto ande.
Incógnita
O início da arrecadação online para campanhas eleitorais põe em dúvida se haverá transparência. Só serão aceitos Cadastros de Pessoas Físicas. Porém, a pergunta ainda não respondida é se o Tribunal Superior Eleitoral conseguirá obter informações sobre os doadores para descobrir se estão, indiretamente, ligados a uma empresa ou não.
Busca pelo poder
Em 2015, com a minirreforma eleitoral, o Supremo Tribunal Federal determinou, por 8 votos a 2, que empresas não poderiam mais financiar campanhas. Será ingenuidade pensar que grupos econômicos poderosos aceitarão ficar longe do processo, mesmo que tenha se tornado mais difícil. O motivo é claro: empresas não têm vontade política, têm interesses.
No ponto morto
Para empresários de São Paulo, em maio de 2015, o governador José Ivo Sartori disse que “o Estado foi ficando fraco onde sua presença é essencial e excessivo onde, inclusive, poderia estar ausente”. Passados três anos, nada mudou.
O bolso como alvo
Há sempre um novo imposto na incubadora. É assustadora a capacidade dos governos de tentar tirar mais dinheiro da população em um dos piores momentos da vida econômica nacional.
Solução tradicional
Muitos administradores públicos, do alto da insensibilidade, perguntam: por que buscar a austeridade se é mais fácil enfiar a mão no bolso do contribuinte?
Redundância
A agenda da Câmara dos Deputados para esta semana, publicada no site, prevê 98 eventos. Nada que enfrente os graves problemas enfrentados pelo país.
Avanço no bolso
O Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte será assinalado na próxima sexta-feira. Instituído por lei em 2010, dá chance de debater sobre a alta carga tributária, que diariamente impacta a vida da população.
Vale lembrar: o peso é maior para os que têm menos renda. Quando uma família gasta o que ganha em consumo, quase 70 por cento correspondem a impostos.
É assim
O Código de Defesa do Contribuinte, que começou a tramitar em 2011 na Câmara dos Deputados, chegou há dois anos ao Senado onde está encalhado.
Há 20 anos
A 21 de maio de 1998, o governo federal concluiu a regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro. Passou a valer o sistema de contagem de pontos para infrações, conforme a gravidade. Além da obrigatoriedade do teste do bafômetro para motoristas suspeitos de dirigir embriagados.
Mesmo assim, os irresponsáveis continuam a fazer do trânsito uma via para tragédias.
Predileção pelo conflito
Quando há brigas internas, alguns líderes de partidos atiram uma pedra ao alto para conferir para que lado sopra o vento.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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