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Por Redação O Sul | 1 de abril de 2016
A Câmara dos Deputados realizou nesta sexta-feira (01) uma sessão de debates que contou como a penúltima para o fim do prazo para a presidenta Dilma Rousseff apresentar a sua defesa no processo de impeachment.
Conforme já havia anunciado, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em acordo com deputados da oposição, garantiu a realização de sessões todos os dias – algo incomum – desde que foi criada a comissão especial para analisar o pedido de afastamento da petista, no dia 17 de março.
Uma sessão extraordinária com votações já está convocada para segunda-feira (04), o que irá assegurar o fim do prazo de entrega das alegações. A partir daí, o relator da comissão, deputado Jovair Arantes (PDT-GO), terá até cinco sessões plenárias para fazer um parecer, que deverá ser votado pelo colegiado.
Nesta sexta-feira, a sessão foi aberta por Cunha pontualmente. Os parlamentares da oposição compareceram em peso para atingir o quorum mínimo de 51 deputados. Segundo Cunha, às 9h a lista registrava a presença de 61 parlamentares.
O presidente da comissão especial, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), disse nesta sexta que foi informado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará a entrega da defesa às 16h30min de segunda-feira. Em seguida, Cardozo deverá falar na sessão da comissão, agendada para as 17h. (AG)