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Mundo Cameron diz que renuncia na quarta e Theresa May será a primeira mulher a ocupar o cargo desde Margaret Tatcher

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Cameron confirma May como nova premiê e deve deixar cargo na quarta. (Foto: Reprodução)

O premiê britânico, David Cameron, anunciou nesta segunda-feira (11) que vai deixar o cargo na próxima quarta (13).

A decisão abre oficialmente o processo de sucessão no governo do Reino Unido, que deve ser assumido pela atual secretária do Interior, Theresa May.

Favorita para ser a nova premiê desde que Cameron anunciou que deixaria o governo, após o plebiscito que decidiu pela saída britânica da União Europeia, em junho, May se consolidou como única candidata a premiê depois que sua concorrente, Andrea Leadsom, desistiu da disputa, também nesta segunda (11).

Sua confirmação fará o Reino Unido voltar a ter uma mulher como governante quase 26 anos após Margaret Thatcher deixar o poder.

Segundo Cameron, May tem amplo apoio dos parlamentares conservadores, o que a consolida como escolha para liderar o governo.

“Teremos uma nova primeira-ministra neste prédio atrás de mim na noite de quarta-feira”, disse Cameron aos jornalistas posicionados diante de sua residência em Downing Street.

O premiê informou ainda que vai participar de uma sessão final no Parlamento britânico na quarta (13) antes de visitar a rainha Elizabeth 2ª para entregar sua renúncia.

A rainha tem a função de indicar oficialmente o novo governante.

FIM DA DISPUTA

Leadsom, política favorável ao Brexit, jogou a toalha durante um breve discurso à imprensa em Londres, apenas quatro dias depois de ter sido selecionada pelos deputados para competir como futura líder do partido conservador e pelo cargo de primeira-ministra britânica.

Reconhecendo que May conta com maior apoio por parte dos parlamentares “tories”, Leadsom se alinhou a ela. “Encontra-se idealmente posicionada para colocar em andamento o Brexit da melhor maneira possível para os britânicos, e prometeu que o fará”, declarou a secretária de Estado.

As duas mulheres disputariam a liderança do partido nos próximos meses, em uma votação na qual estavam convocados os 150 mil militantes do partido conservador.

“BREXIT É BREXIT”

May, uma eurocética que passou para o campo dos partidários por se manter na UE durante a campanha para o referendo, indicou mais cedo nesta segunda-feira que respeitará a vitória dos pró-Brexit, deixando poucas esperanças para aqueles que pedem uma segunda consulta sobre a UE.

“Não poderia ser mais clara: não haverá uma tentativa para permanecer na UE”, declarou nesta segunda-feira pela manhã em uma declaração realizada em Birmingham (centro da Inglaterra).

“Brexit significa Brexit” e “nós faremos isso com êxito”, insistiu ela, que se converterá na segunda mulher a assumir o cargo de primeiro-ministro do país.

No domingo, a chanceler alemã Angela Merkel disse estar convencida de que o Reino Unido ativará o artigo 50 do Tratado de Lisboa para oficializar sua decisão de sair da UE.

A decisão foi tomada quando os britânicos resolveram por maioria que desejavam sair da UE, disse.

CRISE TRABALHISTA

Enquanto isso, a disputa prosseguia no seio da oposição trabalhista, depois que a deputada Angela Eagle anunciou sua candidatura para retirar Jeremy Corbyn da liderança da formação.

Esta candidatura abre caminho para novas eleições para designar o chefe do partido, no qual as divisões foram exacerbadas após a vitória do Brexit.

Eleito triunfalmente em setembro passado à frente do “Labour” graças aos votos dos militantes, Corbyn não conseguiu se impor entre vários dirigentes do partido, que o consideram muito à esquerda e incapaz de vencer as eleições legislativas.

As críticas foram redobradas nas últimas semanas, com o voto de uma moção de confiança dos deputados trabalhistas e a renúncia dos dois terços de seu gabinete fantasma.

Ressaltando que o país atravessa um “período perigoso”, Eagle considerou nesta segunda-feira ao lançar sua campanha que Corbyn “não é capaz de assegurar a liderança” necessária.

Enquanto os revoltosos fazem seus peões avançarem no tabuleiro, Corbyn indicou que está disposto a lutar para conservar seu posto, e o comitê executivo do partido deve se reunir para decidir se precisa contar com o apoio de 50 deputados para poder competir ou se é automaticamente candidato a sua própria sucessão.

“Seria contra a justiça e a igualdade se o líder atual não figurasse na votação”, estimou Diane Abbott, próxima a Corbyn, na manhã desta segunda-feira em declarações à BBC, nas quais classificou Eagle como candidata do passado.

No âmbito econômico, o ministro das Finanças, George Osborne, viajava nesta segunda-feira a Nova York para convencer seus interlocutores sobre a vontade de seu país de manter um clima favorável aos negócios apesar do Brexit, o que depois reiterará na China e em Cingapura. (Folhapress)

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