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Brasil A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a pólio atingiu 86% das crianças

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O Brasil tem certificado de erradicação da doença desde 1994. (Foto: EBC)

Um balanço divulgado nesse fim-de-semana pelo Ministério da Saúde indica que mais de 9,5 milhões de crianças com idades entre 1 e 5 anos tomaram a vacina contra a poliomielite e o sarampo. O índice equivale a 86% do público-alvo, formado por 11,2 milhões de crianças nessa faixa etária.

Isso significa que cerca de 1,5 milhão, ou 14%, ainda não foram vacinadas. Nesta sexta-feira, outro levantamento havia apontado que cerca de 2,2 milhões de crianças não tinham sido imunizadas (20%).

A maioria dos Estados está com a média de vacinação abaixo da meta de 95%, estipulada pelo governo federal. De acordo com o boletim mais recente, apenas seis unidades da Federação chegaram a esse índice: Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia, Amapá e Sergipe.

O objetivo da campanha é reforçar a imunização e conter o avanço do sarampo no país, doença que já leva a surtos na região Norte.

Em meio a essa dificuldade, o Ministério da Saúde passou a orientar Estados e municípios que ainda não haviam atingido a meta de vacinar 95% das crianças para que mantivessem os postos de saúde abertos por horário estendido ao longo do sábado.

Na prática, a ideia era fazer um segundo “dia D” da campanha de vacinação. O primeiro ocorreu em 18 de agosto. Ainda conforme o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira os técnicos da pasta devem avaliar qual será o próximo passo de mobilização para aumentar a cobertura de imunização em território nacional.

Reforço

Neste ano, a campanha é “indiscriminada”, o que significa que mesmo crianças que estão com a carteirinha de vacinação em dia devem receber novas doses de reforço contra as duas doenças.

O objetivo é elevar a cobertura vacinal no país e reforçar a proteção de já imunizados. Desde fevereiro, o Brasil registra ao menos 1.553 casos de sarampo, com sete mortes. Outros 6.975 casos permanecem em investigação.

Já a poliomielite preocupa diante da queda nas coberturas vacinais, o que aumenta o risco de retorno da doença caso haja nova reintrodução do vírus no País e contato com não vacinados. Durante a mobilização, a aplicação das doses tem esquemas diferentes dependendo da situação vacinal de cada criança.

Crianças que nunca tomaram nenhuma dose de vacina contra a pólio, por exemplo, devem receber uma dose da VIP (vacina injetável). Já aquelas que já tiverem tomado uma ou mais doses recebem a VOP (vacina oral), conhecida como gotinha. A ideia é reforçar a imunização contra a doença.

Contra o sarampo, a campanha prevê que todas as crianças recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção são aquelas que já foram vacinadas nos últimos 30 dias. Segundo as secretarias de saúde, a vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes de câncer.

Já as crianças alérgicas à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar o quadro às equipes de saúde. Nesse caso, elas recebem outra vacina contra sarampo, produzida pelo instituto BioManguinhos.

 

 

Casos

Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos de sarampo no Brasil, enquanto 6.975 permanecem em investigação. O país enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas, que já computa 1.211 casos confirmados e 6.905 em investigação, e em Roraima, onde há 300 casos confirmados e 70 em investigação. Casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos seguintes estados: São Paulo (2); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (2); Pernambuco (2); e Pará (2).

Foram confirmadas ainda sete mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e uma em brasileiro) e três no Amazonas (todos brasileiros, sendo dois óbitos em Manaus e um no município de Autazes).

Recomendações

No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Gestantes, casos suspeitos de sarampo, crianças menores de seis meses de idade e pessoas imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune) não podem tomar a vacina contra sarampo.

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https://www.osul.com.br/campanha-de-vacinacao-contra-polio-e-sarampo-atinge-86-do-pais/ A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a pólio atingiu 86% das crianças 2018-09-02
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