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| CAMPANHA DO CINTO APERTADO

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Antes de definir o programa dos candidatos às prefeituras e câmaras municipais, dirigentes de partidos tentam vencer o desafio de promover campanhas sem doações de empresas privadas. A vedação foi um dos avanços da minirreforma eleitoral do ano passado. Só pessoas físicas poderão contribuir. Com o grau rigoroso de investigações, constar de listas como doador virou manobra de risco.

Levantamento da Organização Não Governamental Transparência Brasil mostrou que, há quatro anos, as campanhas municipais custaram 4 bilhões e 600 milhões de reais. Em 2014, os gastos subiram para 5 bilhões de reais. As contribuições de grandes empresas alcançaram 85 por cento do total.

Outro aspecto a considerar é que as restrições tornarão a fiscalização mais forte e as denúncias à Justiça Eleitoral chegarão mais frequentemente. Bastará surgir alguma campanha com ostentação que os adversários vão querer saber a fonte das despesas.

A duração da propaganda obrigatória em rádio e TV também ficará menor, fazendo cair o custo alto das produções. Será a primeira campanha sem o uso de cavaletes, bonecos e faixas nas vias públicas.

A diferença em relação às anteriores é que a pré-campanha está liberada. Os pretendentes já podem se apresentar como futuros candidatos sem o risco de serem enquadrados no delito de antecipação.

Até 2014, só podiam assumir a condição e fazer campanha após a convenção partidária, cujo prazo era o final de junho.

Com as mudanças, o principal meio para a maioria se tornar conhecida será a sola de sapato. Caminhar, cumprimentar, expor, ouvir xingamentos à classe política, olhar os eleitores e tentar convencê-los.

Na campanha com dinheiro curto, ganhará a população que não mais terá de se conformar com o jogo condenável do troca-troca: empresários financiavam para cobrança posterior, quando seus apoiados se elegiam. A compensação era sempre com juros e correção monetária. A moeda: o suado dinheiro público.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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