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Brasil Cármen Lúcia retira da Lava Jato um dos inquéritos sobre Aécio. Novo relator é Lewandowski

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Ministra atendeu a pedido do ministro Luiz Edson Fachin. (Foto: Agência Brasil)

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, determinou nesta quarta-feira (14) a retirada do âmbito da Operação Lava Jato e o sorteio de um novo ministro relator para um dos cinco inquéritos abertos sobre o envolvimento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) com irregularidades narradas nas delações premiadas da empreiteira Odebrecht.

Ela atendeu a pedido do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. O novo relator será o ministro Ricardo Lewandowski.

O inquérito é um dos cinco inquéritos abertos sobre o envolvimento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) com irregularidades narradas nas delações premiadas da Odebrecht. e apura suposto pagamento de vantagens indevidas pela Odebrecht, a pedido de Aécio, para campanhas dele, do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), do ex-deputado Pimenta da Veiga (PSDB-MG) e do deputado Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG).

Atualmente, Aécio Neves está afastado do mandato, por determinação de Fachin, em razão de denúncia do empresário Joesley Batista, delator da Operação Lava Jato.

Ao formular o pedido, Fachin concordou com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para quem a investigação não tem relação com a Operação Lava Jato, que apura fraudes no âmbito da Petrobras.

Segundo o ministro, os fatos “ao menos por ora, em nada de relacionam com o que se apura na referida operação de repercussão nacional”.

Prisão será analisada na próxima semana

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), informou nesta terça-feira (13) que deverá levar a julgamento na próxima terça (20) o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves(PSDB-MG). Marco Aurélio é o relator do inquérito que investiga o tucano.

O caso será analisado pela Primeira Turma do Supremo, formada por Marco Aurélio Mello e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Além do pedido de prisão, apresentado pela Procuradoria Geral da República, a Primeira Turma do STF deverá examinar um pedido da defesa de Aécio para que ele retorne ao exercício do mandato, do qual foi afastado em maio por determinação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato.

A prisão e o afastamento de Aécio Neves foram pedidos, segundo a PGR, para evitar que ele atrapalhe as investigações.

O senador já foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Segundo a PGR, Aécio, por exemplo, atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir as investigações da Lava Jato.

Sem salário, carro e nome no painel

O presidente do Senado, Eunício Oliveira informou ao STF a que o Senado suspendeu o pagamento da remuneração do senador afastado Aécio Neves Neves. A verba indenizatória a que o parlamentar tem direito foi suspensa desde o dia 18 de maio, data em que Aécio foi afastado de suas atividades, e o veículo oficial utilizado pelo tucano foi recolhido na mesma data. Nesta quarta, a Mesa Diretora do Senado também retirou o nome de Aécio do painel eletrônico da Casa. (AG)

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https://www.osul.com.br/carmen-lucia-retira-da-lava-jato-um-dos-inqueritos-sobre-aecio-novo-relator-e-lewandowski/ Cármen Lúcia retira da Lava Jato um dos inquéritos sobre Aécio. Novo relator é Lewandowski 2017-06-14
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