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Artes Visuais Cartas do Fundo do Poço exibe correspondências das minas de carvão no Memorial do RS

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A exposição reconstrói história da mineração no Estado, ilustrada com obras inéditas de Danúbio Gonçalves, inspiradas na atividade mineradora. (Foto: Solange Brum/Divulgação)

Cartas do Fundo do Poço – As correspondências das minas de carvão do Baixo Jacuí (1891 – 1964) segue até 30 de agosto no 2º andar do Memorial do Rio Grande do Sul, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. A exposição apresenta parte do acervo do Arquivo Histórico do Museu Estadual do Carvão, de Arroio dos Ratos (RS). As cartas reconstituem aspectos importantes da relação entre empresas, trabalhadores e o espaço da mineração daquela região. A mostra conta ainda com obras inéditas do renomado pintor gaúcho Danúbio Gonçalves, que retratam o cotidiano dos trabalhadores nas minas de carvão.

Cartas do Fundo do Poço traz painéis e uma seleção de correspondências originais, entre 1891 e1964, das companhias exploradoras do minério, revelando diversos temas como as relações de trabalho, as técnicas de mineração utilizadas em distintos momentos, a extração de carvão períodos de esforço de guerra, a imigração, as ações sociais das empresas carboníferas, além de escritas em códigos para não serem interceptadas. São correspondências marcantes do período ápice da mineração no Rio Grande do Sul, que trazem a tona parte de uma história pouco desbravada pelos gaúchos.

A exposição tem produção da ONG Arquivistas Sem Fronteiras do Brasil e de Surya Projetos, com apoio institucional do Memorial do RS e financiamento do Procultura e do Governo do Estado. A entrada é franca.

Histórico:

A extração de carvão na chamada Bacia do Rio Jacuí teve início nos últimos anos do século XIX, mas foram nas décadas de 1920-1940 que a região recebeu o maior número de trabalhadores e empreendimentos no setor. A árdua rotina da mineração alavancou a formação de vários povoamentos que, mais tarde, comporiam pelo menos cinco cidades ao longo do Jacuí. O carvão extraído nas minas da região alimentou as caldeiras de locomotivas e as usinas de energia elétrica ao sul do Brasil, chegando a ser item raro e de importância estratégica durante o período da Segunda Guerra – quando os países europeus em conflito suspenderam a exportação do produto.

(Foto: Divulgação)

A atividade mineradora desenvolvida por empresas e trabalhadores produziu um mundo peculiar, marcado pela expectativa de progresso, por estruturas urbanas inteiramente voltadas para a mineração e por relações de trabalho nem sempre pacíficas. Das minas de Arroio dos Ratos e Butiá surgiriam algumas das primeiras grandes greves da região e os primeiros movimentos de repressão e apaziguamento da mão de obra.

SERVIÇO:

Exposição Cartas do Fundo do Poço – As correspondências das minas de carvão do Baixo Jacuí (1891-1964)

Onde: Memorial do Rio Grande do Sul – Sala Múltiplos Usos, segundo andar (Praça da Alfândega, Centro Histórico de Porto Alegre)

Quando: De 27 de julho a 30 de agosto de 2017, das 10h às 18h, de terça a sábado, e domingo, das 13h às 17h.

Entrada Franca

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