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Economia Cartazes de “não aceitamos dinheiro” estão se tornando cada vez mais comuns em lojas e restaurantes da Suécia, dando lugar a pagamentos com cartão e por celular

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O ritmo de desaparecimento do dinheiro vivo preocupa as autoridades. Uma ampla análise da legislação do Banco Central sueco está em andamento e um relatório preliminar é esperado para a metade do ano. (Foto: Reprodução)

Na Suécia, cartazes avisam: “não aceitamos dinheiro vivo”. Esse tipo de notificação está cada vez mais comum pelo país, considerado o com menos notas em circulação no mundo. Bancos, lojas, bares, restaurantes e museu implantaram operação única via cartões e transferências on-lline. No ano passado, o montante de dinheiro em circulação atingiu o menor nível desde 1990 e ficou mais de 40% abaixo do pico de 2007. Pesquisa da nsight Intelligence, divulgada ano passado, revelou que 36% dos entrevistados usa dinheiro ou faz pagamentos com dinheiro vivo apenas uma ou duas vezes por ano.

O ritmo de desaparecimento do dinheiro vivo preocupa as autoridades. Uma ampla análise da legislação do Banco Central sueco está em andamento e um relatório preliminar é esperado para a metade do ano. “Se o desaparecimento do dinheiro vivo for rápido demais, pode ser difícil manter a infraestrutura” de operação do dinheiro, disse Mats Dillen, chefe da análise parlamentar. Ele preferiu não informar mais detalhes sobre os tipos de propostas que poderiam ser incluídas no relatório.

Outro problema é que muitas pessoas, em particular idosas, não têm acesso à internet. “Pode-se entrar em uma espiral negativa que pode ameaçar a infraestrutura do dinheiro vivo”, disse Dillen. “É esse tipo de questão que estamos analisando mais de perto.”, explicou.

A pesquisa anual da Insight Intelligence, divulgada no mês passado, também apontou que apenas 25% dos suecos efetuaram pagamentos em dinheiro vivo pelo menos uma vez por semana em 2017, contra 63% há apenas quatro anos.

Em resposta, o Banco Central analisa se existe a necessidade de uma forma oficial de moeda digital, uma e-krona (coroa eletrônica). A proposta final é esperada só para o fim do ano que vem, mas a ideia é que a e-krona funcione como complemento do dinheiro e não que o substitua integralmente.

O presidente do Riksbank, Stefan Ingves, disse que a Suécia deveria estudar obrigar os bancos a fornecerem dinheiro aos clientes. Em seu relatório anual, nesta segunda-feira, o Riksbank afirmou que a questão é o papel que deve desempenhar em um futuro com ainda menos pagamentos em dinheiro.

“O Riksbank está analisando cuidadosamente esse acontecimento”, disse Ingves. “No geral, penso que estamos enfrentando mudanças estruturais em áreas anteriormente estáveis. Este é um acontecimento que afetará todos os departamentos do Riksbank e precisamos tomar decisões estratégicas sobre o caminho a seguir.”

Google Pay

Depois de anunciar que o Android Pay sairia de cena, nessa terça-feira o Google divulgou a chegada de um novo aplicativo de carteira virtual: o Google Pay pode ser baixado no celular Android. Uma vez que esteja configurado, o consumidor só precisa encostar o smartphone na máquina eletrônica dos estabelecimentos comerciais (supermercados, restaurantes, farmácias, padarias etc) para realizar o pagamento.

O gigante tecnológico também revelou um reforço de peso: a inclusão do Bradesco no rol de bancos parceiros do Google Pay. Correntistas com cartão de crédito Visa (todas as categorias) podem usar o sistema a partir de hoje.

O novo app do Google Pay oferece a aba “Página inicial” com as informações mais importantes para o usuário naquele momento. De acordo com a empresa, é possível consultar as compras recentes, com direito ao nome do estabelecimento e o valor pago. A aba “Cartões” exibe todas as opções de pagamento do Google Pay, com cartões de crédito e débito, programas de fidelidade vales-presente.

Segundo o Bradesco, o serviço é gratuito e está disponível apenas para correntistas com cartão de crédito Visa. Para ativá-lo, o cliente precisa entrar em contato com a central de atendimento do banco para receber um código de segurança. Depois de ativado, basta o usuário encostar o celular no terminal de pagamento para que o processo seja concluído, sem o uso de senhas ou PINs. O aplicativo ainda permite que participantes do programa Livelo continuem pontuando com as suas compras.

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