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Esporte CBRu aposta em crescimento do rugby e vaga na Copa de 2023

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CBRu implementou um Plano de Alto Rendimento para obter vaga na Copa de 2023. Foto: Reprodução

A CBRu (Confederação Brasileira de Rugby) aposta alto no crescimento da modalidade no País e projeta a classificação para a Copa do Mundo de Rugby de 2023. É o que afirmam presidente e CEO da entidade, Sami Arap Sobrinho e Agustin Danza, respectivamente. Principal competição do rugby mundial, a Copa do Mundo é disputada a cada quatro anos e a edição de 2015, na Inglaterra, inicia na sexta-feira (28) .

“Agora que a comunidade começa a assimilar o modelo de governança da CBRu, administrada de forma independente por um CEO e liderada por um Conselho de Administração, acredito que temos que dar tempo ao tempo. Os atletas que levarão o Brasil para uma Copa do Mundo Masculina de XV provavelmente têm, hoje, 15 anos de idade”, afirma o presidente da CBRu, Sami Arap Sobrinho. “Precisamos então construir uma ‘fábrica de atletas’ nos clubes e nas academias de alto rendimento, conquistar o nível do Uruguai em cinco anos, criar Seleções de base competitivas e alçar esses novos atletas para a Seleção principal.”

“Precisamos então construir uma ‘fábrica de atletas’", afirma presidente da entidade. Foto: João Neto/Fotojump

“Precisamos então construir uma ‘fábrica de atletas’”, afirma presidente da entidade. Foto: João Neto/Fotojump

O CEO da CBRu, Agustin Danza, fala no mesmo tom e projeta a inédita classificação brasileira para daqui oito anos. “Nosso objetivo é classificar para 2023. Para que isto possa ser uma realidade precisamos trabalhar com o máximo foco e intensidade até lá, sem desperdiçar um dia sequer”, observa Danza.

Para tanto, a CBRu implementou um Plano de Alto Rendimento que se baseia em dois pontos principais. O primeiro é a detecção e formação de talentos, com o sistema de alto rendimento, que consiste em múltiplos centros de alto rendimento espalhados pelo Brasil (hoje são seis centros em cinco Estados), que já trabalham intensamente com cerca de 350 atletas.

O segundo é o aumento do número de jogos, intensificando o calendário das Seleções adultas e juvenis (já passaram de cinco jogos por ano a 12) e dos torneios nacionais (passando de 9 para 16 jogos). O objetivo é que os jogadores possam ter uma quantidade de jogos por ano para implementar e desenvolver as habilidades treinadas, além da tomada de decisão. “Fora isso, estamos trabalhando para capacitar o máximo possível os técnicos e preparadores físicos dos clubes, junto com os árbitros, que são importantíssimos no desenvolvimento da qualidade do jogo”, complementa Agustin Danza.

O retorno do rugby aos Jogos Olímpicos após 92 de ausência é outro fator que deve fazer com o que a modalidade ganhe popularidade no Brasil. Por conta dos Jogos Rio-2016, a CBRu criou e apoiou projetos que farão o esporte crescer e se desenvolver em diversos níveis. O projeto Impact beyond, por exemplo, colocará o rugby nas aulas de educação física de cerca de mil escolas do Rio de Janeiro até 2016. “O objetivo é que depois dos Jogos Olímpicos tenhamos uma base muito maior de crianças e adultos interessados e engajados com o rugby”, comenta Danza.

A Copa do Mundo de Rugby 2015.

Disputada entre os dias 18 de setembro e 31 de outubro, a Copa do Mundo de Rugby da Inglaterra-2015 será a 8ª edição da competição e deve quebrar todos os recordes em termos de audiência e presença nos estádios, entre outros. “Este será um dos maiores eventos esportivos da história. Será um grande show, onde poderemos assistir aos melhores atletas lutando pelo mesmo objetivo”, ressalta Danza. “As audiências serão recorde, tanto em campo quanto pela televisão. Também esperamos que seja recorde aqui no Brasil, o que será de grande ajuda na difusão do esporte e na atração de novos fãs e praticantes”, complementa.

“Imagino que a Inglaterra, berço do rugby, fique absolutamente abarrotada de fanáticos da modalidade. Será uma Copa do Mundo inesquecível, muito competitiva”, pondera Sami Arap, que, apesar de apontar a Nova Zelândia como grande favorita, crê em êxito dos nossos vizinhos argentinos. “É impressionante ver os All Blacks jogarem sem posse de bola, eles são absolutamente perfeitos e também muito capazes em finalizações. Mas eu não ficaria surpreso se a Argentina chegasse à final da RWC-2015.”

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