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Brasil Celulares de pelo menos dez procuradores da República foram hackeados

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Em seu livro, Janot conta os bastidores dos quatro anos em que chefiou o Ministério Público Federal. (Foto: STF/Divulgação)

Pelo menos dez procuradores do MPF (Ministério Público Federal) tiveram os celulares hackeados nas últimas duas semanas. A PGR (Procuradoria-Geral da República) está investigando os casos. Além de Rodrigo Janot, que teve o aparelho hackeado na véspera de se aposentar do MPF, também foram vítimas o procurador regional Danilo Dias e o subprocurador Nicolao Dino.

Tanto Dias quanto Dino foram da equipe mais próxima de Janot. Dino foi seu vice-PGR.Também foi vítima o procurador Márcio Barra Lima, da força-tarefa da operação Greenfield.

Em alguns ataques, há roubos de identidade e “sequestro de contas” de aplicativos de mensagens, como Telegram e Whatsapp. Nesses casos, mensagens falsas podem levar os usuários a clicar ou fornecer informações que permitem a fraude. A Secretaria de Tecnologia da PGR é a responsável pela investigação.

“Grupo Janot” 

A divulgação dos candidatos à lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) revela que, dos dez inscritos, cinco são do chamado “Grupo de Janot”, uma referência ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, antecessor de Raquel Dodge.

A eleição para a definição da lista tríplice está marcada para 18 de junho. Os três candidatos que receberem mais votos terão o nome levado ao presidente Jair Bolsonaro, que não é obrigado a escolher algum integrante da lista. O mandato de Raquel Dodge acaba em setembro, e ela pode ser reconduzida para um novo mandato.

Apesar da predominância de aliados de Janot na disputa deste ano, a lista também inclui nomes fortes e populares no MPF, entre os quais os dos procuradores regionais José Robalinho Cavalcanti e Vladimir Aras. A disputa deste ano quebra a tradição de somente subprocuradores poderem se candidatar a uma vaga na lista tríplice.

A participação de procuradores regionais na disputa tem sido vista com reservas por alguns integrantes do Ministério Público. O atual vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, por exemplo, já se posicionou contra a possibilidade de integrantes de várias carreiras diferentes disputarem uma vaga.

Bastidores das campanhas

Segundo investigadores, os procuradores regionais Blal Dalloul e Vladimir Aras têm as campanhas mais organizadas até o momento e ganham destaque no “Grupo de Janot” por terem sido auxiliares diretos do ex-procurador-geral.

Nos bastidores, Blal Dalloul e Vladimir Aras são considerados opções iguais ou até mais fortes do que subprocuradores que também concorrem. Apesar de pressionados pelo cargo que ocupam, Vladimir e Blal têm o apoio da ala jovem do MPF que atuou durante a gestão de Rodrigo Janot.

 

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