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Futebol A cem dias da Copa do Mundo, a Rússia tem clima “morno” e sete estádios para testar

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Contagem regressiva ainda não esquentou. (Foto: Divulgação)

Experientes quando o assunto é inverno, os russos sabem que é preciso aguardar com paciência até que tudo comece a esquentar. Com a Copa do Mundo não é muito diferente: com cinco dos 12 estádios inaugurados e disputando atenção com uma eleição presidencial, o Mundial de 2018 ainda não se concretizou a olho nu. No entanto, por baixo das aparências — e de algumas camadas de neve —, a Rússia procura chegar a todo vapor na reta final de 100 dias até o pontapé inicial da Copa.

No frio de Moscou, com temperaturas em torno de -10° C, o relógio que faz a contagem regressiva para o Mundial a céu aberto não cativa muita atenção em meio aos monumentos e prédios históricos da Praça Vermelha. À exceção de um ou outro transeunte que dedica breves segundos a uma “selfie”, os moscovitas passam a impressão de que têm outras coisas em mente. Na tarde de segunda-feira, era fácil encontrar no entorno do relógio equipes de TV ávidas para filmar torcedores prestando reverência ao relógio, que marcava 101 dias para o Mundial. O difícil era justamente achar os torcedores.

100 dias para a Copa

“A Copa será interessante principalmente para os turistas”, avaliou o jovem Igor Rosseykih, de 24 anos, enquanto passeava em um festival de inverno na Praça Vermelha, a poucos metros do relógio “Eles poderão descobrir que a Rússia é mais do que Moscou e São Petersburgo, já que teremos jogos em outras cidades. Nelas há muitas crianças interessadas em futebol.”

Enquanto se desenrolava, em fevereiro, a Olimpíada de Inverno de PyeongChang, não era incomum perceber uma expressão de estranhamento nos russos quando perguntados sobre “o campeonato mundial que irá acontecer aqui na Rússia”. No último mês, com o campeonato nacional de futebol em sua pausa de inverno, o esporte coletivo da moda era o hóquei. O time masculino russo, que competiu em PyeongChang sob a bandeira olímpica por conta da punição ao Comitê Olímpico da Rússia, conquistou a medalha de ouro — e fez questão de cantar o hino nacional ao subir no pódio.

Cinco estádios inaugurados

As aparências, é claro, podem enganar. Exemplo disso é o próprio inverno russo. Temperaturas negativas à parte, o inverno deste ano é o terceiro mais quente no país desde o século XIX, segundo relatório do Serviço Federal de Hidrometeorologia divulgado na segunda-feira. Já a Copa do Mundo mostra forte apelo fora das ruas e dentro do computador. A segunda fase de vendas de ingressos para o Mundial, através do site da Fifa, teve 4,9 milhões de pedidos. O país-sede foi responsável por 51% das requisições.

O presidente do Comitê Organizador, Alexey Sorokin, reconheceu que sete das 12 arenas da Copa estão na reta final de construção. Entre os estádios que já foram abertos, os que recebem jogos do Campeonato Russo com regularidade são a Arena Spartak, em Moscou, o Estádio do Zenit, em São Petersburgo, e a Arena Kazan, usada pelo Rubin. O Estádio Fisht, em Sochi, foi uma das sedes da Copa das Confederações de 2017.

Já o Lujniki, palco da final da Copa, foi reaberto em novembro com um amistoso entre Rússia e Argentina. É nele que o Brasil jogará no dia 18, contra os anfitriões do Mundial. Quem mais atraiu público ao estádio até agora, porém, não foi o futebol, e sim o presidente russo Vladimir Putin. Candidato à reeleição, Putin fez um comício para mais de 100 mil pessoas no Lujniki no sábado, segundo o Ministério do Interior. O estádio, vale lembrar, tem 81 mil assentos.

“Creio que a organização da Copa está boa. O que nos preocupa é a nossa seleção”, ponderou Aleksander Spivakov, torcedor do Spartak de Moscou. “Se a seleção vai passar de fase? Bem, eu sempre torço pelo melhor.”

 

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https://www.osul.com.br/cem-dias-da-copa-do-mundo-russia-tem-clima-morno-e-sete-estadios-para-testar/ A cem dias da Copa do Mundo, a Rússia tem clima “morno” e sete estádios para testar 2018-03-06
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