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Armando Burd Cenário estava previsto 

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O governador José Ivo Sartori. (Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Muitas vezes, a alternativa de um condenado a caminho da forca é pensar que alguma coisa acontecerá para evitar a sua execução.  Por anos, sucessivos governos no Rio Grande do Sul andaram na contramão do bom senso, usando apenas mecanismos de emergência. Sonhavam com uma fórmula mágica para retomar a liberdade financeira, que nunca encontraram.

Não resolverá

O Plano de Recuperação Fiscal, imposto pela União, permitirá que o Estado pegue novos empréstimos e deixe de pagar 11 bilhões e 300 milhões de reais durante três anos. Porém, os juros exorbitantes continuarão sendo cobrados. Ao mesmo tempo, o Ministério da Fazenda passa o recibo de caloteiro, desconhecendo a dívida de 50 bilhões de reais do não repasse da Lei Kandir.

Cronômetro começa a correr

O governador José Ivo Sartori diz que “aderir ao Regime significa um respiro para que o Estado consiga concluir sua travessia”. Aos contribuintes de impostos resta a esperança de que sobre ar e que o submarino não se perca nas profundezas.

Falta explicar

Nem uma tese de pós-doutorado na Universidade de Harvard consegue explicar como o governo do Rio Grande do Sul sobreviverá, quando se esgotar a anistia para o pagamento da dívida com a União e não houver mais empresas para entregar.

Perda de noção

O bloqueio do Palácio Farroupilha por professores públicos estaduais agride o poder desarmado e é um péssimo exemplo para os alunos. Por piores que sejam as condições salariais do magistério, que tem a solidariedade dos gaúchos, sabe-se como termina um processo agressivo.

Dará em nada

Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma, encomendou diagnóstico ao Banco Mundial. O resultado surgiu ontem, mas já se conhecia há muito tempo: “No Brasil, os governos (federal, estaduais e municipais) gastam mais do que podem; os gastos são ineficientes, pois não cumprem plenamente seus objetivos; e, em muitos casos, de forma injusta, beneficiando os ricos em detrimento dos mais pobres.” Será mais um documento para dormir em alguma gaveta de gabinete com ar condicionado e tapete caro.

Mudou

Em novembro de 1997, os jornais publicaram reportagens avaliando alternativas de investimentos do 13º salário. Hoje, orientam sobre quais as contas em atraso que precisam ser priorizadas com o dinheiro a receber.

Desempenho fraco

Após oito meses e meio no cargo, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, vai desembarcar com a trupe tucana. No período, a agenda de viagens não trouxe resultados relevantes para as exportações. O Brasil, nos últimos anos, abriu muitas embaixadas sem metas e trocou peças de artesanato. O atual ministro fez pouco para mudar o quadro. Que venha um melhor.

Atualíssimo

Em março de 2001, o governador de São Paulo, Mário Covas, disse em uma entrevista que “no Brasil, quem tem ética parece anormal”. Há 16 anos, teve pouco efeito. Hoje, a frase faz muito sentido.

Olho nas páginas

Com o fim da edição impressa do Diário Oficial do Estado, surgem episódios que entraram no folclore político. Havia uma expressão para definir alguns dirigentes partidários, afoitos na nomeação de afilhados para cargos em comissão: mais governistas do que chumbo de Diário Oficial.

Diferença

Quando a redação da Constituição dos Estados Unidos foi concluída, perguntaram aos parlamentares se iria durar muito. A resposta foi uma das mais precisas da História: “Tudo parece sugerir que sim”. Em 230 anos, houve acréscimo de 27 emendas. No Brasil, já se perdeu a conta.

Primeiro passo

No Palácio Piratini, a reforma do secretariado não passa das conversações. Existe apenas a definição quanto a senha do Wi-Fi: a saída é por ali.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/cenario-estava-previsto/ Cenário estava previsto  2017-11-22
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