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Mundo Centenas de pessoas protestam no Chile contra liberação de abortos

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Proposta enviada pela presidente Michelle Bachelet pretende descriminalizar o aborto em casos em que haja estupro, inviabilidade fetal e risco de morte da mãe. (Foto: Luis Hidalgo/AP)

Centenas de pessoas vestidas de branco protestaram no sábado na esplanada do Templo Votivo de Maipú, em El Carmen, no Chile, contra o projeto de aborto proposto pelo governo da presidente Michelle Bachelet, 63 anos, e que está tramitando no Congresso Nacional. A iniciativa foi convocada nas redes sociais pela organização Mulheres de Branco.

A atividade reuniu pais, crianças e devotos religiosos que se encontraram para se manifestar contra a iniciativa, que replicou-se nas cidades de Valdivia, Osorno, Temuco e Chillán, todas no Sul do Chile. Além destas, foram registrados atos também em Arica, localizada no extremo Norte do país.

Proposta
O projeto, que foi enviado ao Congresso Nacional no começo deste ano pela presidente Michelle, propõe descriminalizar o aborto em casos em que haja estupro, inviabilidade fetal e risco de morte da mãe. Atualmente, o Chile é um dos poucos países do mundo que mantém uma proibição legal absoluta do aborto. Junto com ele, nessa proibição, estão El Salvador, Nicarágua, Honduras, Haiti, Suriname, Andorra, Malta e o Vaticano.

Hora de mudança
Ao apresentar a proposta de lei, em janeiro, Michelle afirmou que é “hora de mudança”. “Os fatos mostram que banir completamente o aborto e torná-lo, assim, ilegal, não impediu a prática”, apontou ela, que regressou à chefia de Estado em março do ano passado, após ter sido a primeira mulher a assumir a presidência do Chile (2006-2010).

O método, independentemente do motivo, é estritamente proibido desde os últimos dias da ditadura de Augusto Pinochet (1973 e 1990). Ele proibiu o aborto em 1989. Antes, e por mais de 50 anos, o Chile consentia a prática no caso de a vida da mãe estar em risco ou de inviabilidade fetal.

Hoje, quem o fizer pode ser punido em até cinco anos de prisão. Já houve, na história do país após a ditadura militar, outras tentativas com vista à introdução de leis nesse sentido. Todas, porém, foram em vão.

Segundo dados da polícia militar do Chile, em 57% das denúncias de abuso sexual no país as vítimas são menores de idade e 40% têm menos de 14 anos. Já de acordo com o Ministério Público, acontecem 17 estupros por dia no país. (Efe)

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https://www.osul.com.br/centenas-de-pessoas-protestam-no-chile-contra-liberacao-de-abortos/ Centenas de pessoas protestam no Chile contra liberação de abortos 2015-09-07
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