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Mundo Cervejaria da Venezuela deve parar produção por falta de dinheiro

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Fábrica da Cerveceria Polar, maior fabricante de cervejas da Venezuela. (foto: reprodução)

A Cervejaria Polar, pertencente ao maior grupo empresarial da Venezuela e principal fabricante de cervejas do país, anunciou que só tem “cevada maltada para produzir cerveja até 29 de abril”, devido à falta de divisas para pagar seus fornecedores provocada pelo controle estatal do câmbio.

“Seremos obrigados a suspender a produção de cerveja até termos acesso às divisas necessárias para adquirir a matéria-prima”, comunicou a Polar, de acordo com a AFP.

A medida terá um impacto negativo sobre os 10 mil empregos diretos e os mais de 300 mil postos de trabalho indiretos – entre franqueados, transportadores e fornecedores – ligados à cervejaria.

“Será preciso beber muito menos (…). Em ocasiões especiais, aniversários, batizados. Se antes você bebia 6, agora serão 3”, declarou à AFP Jorge Díaz, um comerciante de 33 anos.

Racionamento de energia
A partir desta segunda-feira (22), a Venezuela terá cortes de energia de quatro horas diárias durante 40 dias em seus dez estados mais populosos e industrializados, anunciou o governo, que culpa a seca provocada pelo fenômeno El Niño.
“Cada usuário terá uma suspensão temporária de quatro horas diárias. O plano vai durar aproximadamente 40 dias. É o tempo para começar a conter a queda no volume da principal hidrelétrica do país”, declarou o ministro de Energia Elétrica, Luis Motta, à emissora local.

Motta disse que quase 60% do consumo total de eletricidade está na zona residencial, o que afeta severamente o nível da central hidrelétrica El Guri, que fornece 70% da energia do país.

O país com as maiores reservas de petróleo do mundo, que viveu uma dura crise elétrica em 2010, sofre apagões e racionamentos de água, aumentando as dificuldades do dia a dia.

Na quinta-feira, Motta informou que o racionamento afetará os estados de maior consumo: Zulia, Gran Caracas, Carabobo, Aragua, Lara Bolívar, Miranda, Barinas, Monagas e Falcón.

Até o momento, Caracas estava a salvo dos apagões que afetam o interior do país há vários anos, e o único plano de racionamento desenhado para a capital do país, em 2010, foi suspenso após poucos dias.

A partir de 1º de maio, os relógios serão adiantados em meia hora na Venezuela, com o país retornando ao horário que vigorou até 9 de dezembro de 2007, quando o então presidente Hugo Chávez fixou a hora em -4h30 GMT, em outra medida para poupar energia.

O governo também declarou as sexta-feiras dia de folga para o setor público nos próximos dois meses. Além disso, a carga horária de trabalho em ministérios e empresas públicas foi reduzida durante a semana.

Na Semana Santa, os setores público e privado foram liberados de trabalhar, o que, segundo o governo, teve um resultado bem-sucedido para poupar energia.

No início do mês, Maduro decretou a ampliação para nove horas diárias o racionamento de energia para grandes consumidores, como os hotéis, que devem gerar sua própria eletricidade. A medida teve início em fevereiro, por quatro horas, e levou as lojas a encurtar seu horário de funcionamento.

Analistas econômicos advertem que tais medidas afetam a produtividade de um país que já enfrenta uma aguda crise econômica, recessão, a mais alta inflação do planeta (180% em 2015) e escassez de alimentos. (AG)

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https://www.osul.com.br/cervejaria-da-venezuela-deve-parar-producao-por-falta-de-dinheiro/ Cervejaria da Venezuela deve parar produção por falta de dinheiro 2016-04-21
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