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Armando Burd Chance para os incomodados

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Faltam duas semanas para a abertura da janela. De 7 de março a 7 de abril, deputados estaduais e federais poderão trocar de sigla sem a perda do mandato. A lei eleitoral de 1995 garante a desfiliação durante os 30 dias que antecederem o prazo final para ingresso em partidos. Para ilustrar: em 1999, quando havia 18 partidos, 40 parlamentares entraram no jogo da troca.

Só houve ataque

No grande expediente, espaço de abertura da sessão plenária da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcel van Hattem, ontem, criticou fortemente as empresas estatais. Havia expectativa de que a oposição entraria no debate, mas não ocorreu. Em aparte, o deputado Ibsen Pinheiro definiu: “Temos um Estado esquálido e obeso. As estatais foram privatizadas através do corporativismo.”

É preciso lembrar

Até 1964, havia 14 empresas estatais no governo federal. Hoje, são 145.
A partir de meados da década de 1970, a ideologia dominante pregava caber ao Estado o papel de promotor do desenvolvimento econômico e elas se multiplicaram.
Com a redemocratização, as esquerdas adotaram o modelo.

Teste necessário

Antes de discutir a venda de estatais, deveria ser fixado um período de tempo com algumas condições: que concorressem no mercado, abolindo o monopólio que as favorecem, e se despojassem dos privilégios creditícios com aval do Tesouro Nacional. Mais: em caso de má gestão, pediriam concordata ou falência, como qualquer empresa privada.

Decisão acertada

A Assembleia Legislativa deverá aprovar a criação da Subsecretaria de Administração Penitenciária. O projeto chegou ao Palácio Farroupilha no ano passado. Não haverá gastos adicionais, porque prevê o funcionamento com nove cargos e a extinção de 98 na Secretaria da Segurança Pública.
A Superintendência dos Serviços Previdenciários continuará como órgão executor. A Subsecretaria estará voltada a projetos de médio e longo prazo, como já existe em Minas Gerais. Em uma área tão tumultuada, a função de planejamento é fundamental.

Jogo pesado

Um oficial do Exército, que já cumpriu missões no exterior, define o cenário caótico do Rio de Janeiro: “O Haiti é aqui.” Mesmo assim, surgiram políticos querendo ganhar 15 minutos de fama: entraram com pedido para suspender a intervenção na segurança pública.

Explicado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, está brabo com o presidente Michel Temer porque a intervenção no Rio atrapalha os planos de seu pai, o ex-prefeito César Maia, de concorrer ao governo do Estado.

Atingido no ar

Um jatinho desviou, definitivamente, Luciano Huck do vôo que pretendia fazer até o Palácio do Planalto. O empréstimo de 17 milhões e 700 mil reais do BNDES para a compra, com juros camaradas de 3 por cento ao ano, forçou o apresentador a uma aterrissagem de emergência.

Como dizia o poeta

O vai e vem das negociações para a formação de coligações, até agora, lembra frase de Fernando Pessoa: “Tudo é incerto e derradeiro, tudo é disperso, nada é inteiro.”

Zona do equilíbrio

Alguns partidos começam a aconselhar candidatos de primeira viagem. Uma das recomendações é a lei da satisfação média: agradar a todos, impossível; agradar a alguns, perigoso.

Há 20 anos

Na madrugada de 22 de fevereiro de 1998, o edifício Palace 2, com 22 andares, desabou na Zona Sul do Rio de Janeiro. Tinha 76 apartamentos e provocou a morte de oito pessoas. Três horas antes da tragédia, moradores começaram a deixar o prédio ao ouvirem estrondo e sentirem um tremor. Investigação demonstrou que houve erro no cálculo estrutural. Até hoje, moradores discutem indenizações na Justiça.

Sem cadeiras

Comentário bem humorado de deputados estaduais, ontem, na roda do cafezinho, a propósito do começo da campanha eleitoral. À noite, precisam cumprir longa e muitas vezes cansativa agenda. Uma das conclusões: “O tal de jantar americano deve ter sido inventado antes da cadeira. Comer de pé não dá.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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