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Armando Burd Chance perdida

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O argumento para a Constituição Federal de 1988 incluir o 2º turno nas eleições a possibilidade do debate mais aprofundado dos candidatos. Engano. De Norte a Sul do País tem se visto o enfrentamento caracterizado pela baixaria.
Os debates na TV viraram um entretenimento meio chato, meio deprimente. Se fossem exibidas rinhas de galo, a sensação dos que assistem seria a mesma.

COMPARAÇÃO

Pesquisas qualitativas mostram: os telespectadores, diante dos questionamentos agressivos entre candidatos, têm a impressão de estar assistindo transmissões das corridas de Fórmula-1. A qualquer momento, haverá derrapagem ou capotagem. Sem acidente, a emoção fica diminuída.

QUEREM ESPETÁCULO

Esse traço vem de longe: o Coliseu de Roma, construído do ano 68 a 79 da Era Cristã, reunia 60 mil pessoas para assistir as lutas de gladiadores.

Partidos e candidatos não percebem que a tática de disputa agressiva intensifica o alijamento dos cidadãos esclarecidos do processo político.

DIA DE TRANCA NA PORTA

Os deputados federais votam hoje em segundo turno a Emenda à Constituição que fixa limite para aumento dos gastos públicos nos próximos 20 anos. A proposta vai na contramão do que preconizou John Keynes, um dos mais conhecidos economistas do século 20. Ele defendia que o setor público deveria ser o motor do crescimento econômico em momentos de crise.

NÃO IMAGINAVA

Passada a tormenta, Keynes achava que voltaria a vigorar o orçamento equilibrado, banindo o déficit público tão logo a recessão fosse vencida. Não entendeu a tática de grande parte dos políticos: gostam de gastar cada vez mais, acumulando o maior poder possível. O resultado, no Brasil e na Argentina, entre outros países, foi baixo crescimento, aumento da inflação e manutenção da pobreza.

RÁPIDAS

* O resultado da eleição em Porto Alegre está nas mãos dos partidos de esquerda.

* Acabou a política de boa vizinhança entre Jorge Pozzobom e Valdeci Oliveira, que concorrem à Prefeitura de Santa Maria.

* Ao se aproximar o Dia D do 2º turno, sobe a procura e desaparece das farmácias o antiácido Eno, criado pelo inglês James Crossley em 1850.

* Segunda-feira amarga para o PT com mais envolvimentos de Lula e Palocci.

* Renan Calheiros passou ontem a mexer a onça com vara curta.

* Em Pelotas não há vereadoras mulheres. A partir de janeiro serão quatro: duas do PSB, uma do PDT e uma do PSol.

* Em todo o país, dos 57 mil e 814 eleitos que se elegeram as câmaras municipais, há 7 mil e 803 mulheres.

* Ninguém merece o racista e xenófobo Donald Trumnp.

* Ontem foi o Dias das Nações Unidas. Formada por 192 países, a ONU deve manter a paz e a segurança. É incompetente para a missão.

* Deu no site: “Relator da reforma tributária, o deputado federal Luiz Carlos Hauly, do PSDB, defende volta da CPMF”. Perdeu a cabeça.

* Vereadores de primeira viagem começam a ler o best seller Princípios Básicos da Lei da Selva.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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