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Brasil Chefe do “setor de propina” da Odebrecht era próximo de artistas e políticos. Foi ele que disse ter pago R$ 10 bilhões para políticos e empresários

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Hilberto Mascarenhas Filho era figura pública conhecida em Salvador. (Foto: Reprodução)

Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho ou, simplesmente, Bel Silva. O mesmo homem que até há pouco tempo circulava sorridente pela alta sociedade baiana agora cumpre prisão domiciliar e coleciona desafetos.

Figura central no sistema organizado para o pagamento de propinas e caixa dois da Odebrecht, Hilberto deu um dos depoimentos mais contundentes entre os 77 executivos da empresa que firmaram delação premiada.

Como chefe do departamento de operações estruturadas, setor montado para operar pagamentos ilícitos, diz ter pago R$ 10,5 bilhões a políticos e empresários entre 2006 e 2014.

Ao mesmo tempo em que operava pagamentos para todo o país a partir da sede da empresa em Salvador, era uma das figuras públicas mais conhecidas do grupo Odebrecht, com trânsito entre políticos, empresários e artistas.

Centroavante

As relações de Hilberto com a elite política e empresarial da Bahia vêm desde antes de trabalhar na Odebrecht. Quando jovem, ele frequentou o Clube Bahiano de Tênis, onde costumava jogar futebol com outros filhos de famílias ricas de Salvador.

Entrou na Odebrecht como estagiário em meados dos anos 1970, mesma época em que o pai, Hilberto, ocupou as presidências do Banco do Nordeste e do Baneb (Banco do Estado da Bahia).

Em quase cinco décadas na empresa, se tornou um dos principais homens de confiança dos Odebrecht. Ocupou cargos de destaque na holding e fez parte do conselho da Braskem, braço petroquímico do grupo baiano.

Em 2006, foi designado por Marcelo Odebrecht para assumir o setor de operações estruturadas e comandar o esquema de distribuição de recursos ilegais da empresa. Ficou no cargo até o início de 2015, quando, com o recrudescimento da Lava-Jato, teve que se aposentar. Acabou sendo preso em março de 2016. Ficou preso por três meses. Desde então, está em prisão domiciliar. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/chefe-setor-de-propina-da-odebrecht-era-proximo-de-artistas-e-politicos-foi-ele-que-disse-ter-pago-r-10-bilhoes-para-politicos-e-empresarios/ Chefe do “setor de propina” da Odebrecht era próximo de artistas e políticos. Foi ele que disse ter pago R$ 10 bilhões para políticos e empresários 2017-05-03
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