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Armando Burd Chega a dar um susto

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O ex-governador Jair Soares critica o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se nega a restituir ao Estado valores da isenção de impostos nas exportações. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O site do Tribunal Superior Eleitoral informou ontem que “o plenário, por unanimidade, aprovou com ressalvas a prestação de contas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), hoje MDB, referente ao exercício financeiro de 2013. Mesmo com as contas aprovadas, os ministros determinaram que o partido devolva ao erário a quantia de R$ 551.623,50 por irregularidades verificadas no uso do Fundo Partidário.”

Com esta lentidão e diante da existência de 35 siglas no país, explica-se mais ainda o motivo pelo qual seus dirigentes, usando unhas e dentes, defendem o Fundo Partidário que tem 900 milhões de reais por ano.

É possível absolver?

O relator do processo de prestação de contas do PMDB, ministro Edson Fachin, apontou:

Entre as irregularidades verificadas, estão a não comprovação de despesas de aluguel; pagamentos a empresa de marketing sem a devida comprovação da prestação dos serviços; e a contratação de transporte aéreo particular para a realização de ações não caracterizadas como atividade partidária, além de passagens aéreas compradas, mas não utilizadas, ou cujos localizadores não foram confirmados pelas empresas prestadoras do serviço.”

A origem da dinheirama

É sempre oportuno lembrar que o Fundo Partidário sai do Tesouro Nacional, disputando com verbas para saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Protesto

O ex-governador Jair Soares criticou ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes, que nega a dívida da Lei Kandir com o Rio Grande do Sul. Seu ataque foi direta: “O Estado vem sendo prejudicado extraordinariamente com o não pagamento de bilhões de reais. Não é possível que um governo que quer impor leis não cumpra leis.”

Contra a complicação

Não são poucos os empresários que vêm ao Rio Grande do Sul para avaliar a possibilidade de investimentos e criticam o excesso de burocracia. Ela se agigantou, tornando-se um empecilho ao próprio funcionamento do governo. Mudar o cenário é um dos desafios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo para os próximos meses.

Mudou de lado

Na entrevista à Folha de São Paulo e ao jornal El Pais, divulgada ontem, o ex-presidente Lula declarou que “a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro”. A elite, que esteve ao seu lado a partir de 2002, foi duas vezes às urnas em outubro do ano passado e escolheu o candidato mais anti-PT. Nova avaliação, só a 2 de outubro de 2022.

Andam mal

Levantamento do governo federal mostra que apenas quatro estados fecharam o balanço de 2018 com saldo previdenciário positivo na área do funcionalismo público: Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins. Os demais somaram déficit de 90 bilhões de reais.

Ganham todos

O governador Romeu Zema termina a semana surpreso com o resultado da iniciativa que tomou no Dia de Tiradentes. Lançou a ideia do pacto entre Executivo, Legislativo e Judiciário “para resgatar valores muitos caros, pensando em todos os mineiros e não nos poderosos”. A adesão foi imediata. Até onde a vista alcança, os Estados não se livrarão da vulnerabilidade atual sem forte sintonia dos poderes.

O Executivo do Rio Grande do Sul fez ontem o primeiro movimento no mesmo sentido.

Prevenção inadiável

Após o anúncio de que o Rio de Janeiro tem mais de 14 mil prédios em áreas de risco, a Prefeitura de Porto Alegre vai se dedicar ao mesmo mapeamento para alertar e evitar desmoronamentos.

Porteira aberta

O presidente do INSS, Renato Vieira, abriu ontem o jogo ao falar no Senado: existem cerca de 3 milhões de processos com indícios de fraudes para serem analisados, porém a capacidade de exame não passa de 150 mil processos por ano.

Estranham

Por décadas, torradas com caviar e taças de champanhe faziam parte de recepções a parlamentares no Palácio do Planalto. Desde janeiro, desapareceram do cardápio.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/chega-a-dar-um-susto/ Chega a dar um susto 2019-04-27
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