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Brasil Chico Buarque visitou Lula na prisão em Curitiba, fechou uma rua e defendeu a liberdade

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Lula tem dito a aliados que, na hipótese de deixar a prisão em breve, pretende rodar o Brasil. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O cantor e compositor Chico Buarque de Holanda visitou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta-feira (19), na carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR). Após o encontro com o ex-presidente, Chico pediu sua liberdade.

Chico chegou ao local em que Lula está preso desde abril de 2018 por volta das 15h30min. Do lado de fora da sede da PF, dezenas pessoas já o aguardavam mesmo debaixo de chuva.

Chico foi a Curitiba acompanhado da professora e advogada Carol Proner, integrante da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia). Na PF, entrou para encontrar-se com Lula junto com o ex-ministro Celso Amorim e o ex-prefeito Fernando Haddad.

Ao sair, às 17h, Chico foi cercado por fãs e militantes pró-Lula. A mobilização foi grande e a rua em frente à superintendência da PF chegou a ser fechada por alguns instantes.

Chico não quis dar entrevistas, mas falou da perseverança das pessoas que frequentam diariamente a Vigília Lula Livre, montada em Curitiba. A estrutura de barracões montados na vigília foi danificada por conta de um temporal que caiu sobre Curitiba na quarta (18).

Para Chico, a destruição é um presságio anunciando que é hora de Lula ir para casa e a vigília ser desmobilizada. “Vi as imagens da destruição da vigília e fiquei triste, mas ao mesmo tempo achei que pode ser um presságio”, afirmou. “Está na hora de desmanchar isso aqui. Lula Livre.”.

Ato pró-Glenn

Em julho, com o auditório da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) lotado e mais 2.000 pessoas do lado de fora, na rua em frente ao prédio, o jornalista americano e editor do site The Intercept Brasil Glenn Greenwald foi homenageado em um ato em apoio frente a ataques que vem recebendo do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Além de políticos e representantes de entidades de classe, entre elas, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), artistas compareceram para apoiar o jornalista. Entre eles, estavam Chico Buarque, Paulo Betti, Camila Pitanga, Wagner Moura, Pedro Luís, Humberto Carrão, Fernanda Abreu, Marcelo D2, Teresa Cristina, Júlia Lemertz e Guilherme Weber.

Em discurso, Chico defendeu a importância das revelações relativas a troca de mensagens entre procuradores da força-tarefa da Lava-Jato e o então ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, que indicam que ele exerceu influência sobre a operação.

“Agora está explícito pra quem quiser ver e aprender o quanto se armou, o quanto se tramou, para eleger esse governo, o que se armou por baixo dos panos pelos grandes órgãos de comunicação, exaltando seus heróis juízes e procuradores. O juiz Sérgio Moro foi eleito o homem do ano, o homem que faz a diferença e hoje sabemos qual a diferença. É ‘Lula tá preso, babaca’, ‘Dilma caiu, babaca’. Eu dentro da minha babaquice quero prestar minha homenagem, minha solidariedade aos jornalistas do Intercept, e especialmente a Glenn Greenwald pelas ameaças que vem sofrendo do Bolsonaro ‘de pegar uma cana’ e do ministro Moro de ser deportado”, disse Chico.

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