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Mundo China envia emissário à Coreia do Norte para negociar a crise nuclear

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Ditador norte-coreano Kim Jong-un supervisiona armamento. (Foto: KCNA)

O presidente da China, Xi Jinping, enviará um emissário especial à Coreia do Norte na sexta-feira (17), anunciou nesta quarta-feira (15) a agência estatal Xinhua, em meio à tensão regional desatada pelas ambições nucleares de Pyongyang.

O diplomata chinês Song Tao irá à Coreia do Norte para “visitar o país e conversar sobre o recente Congresso do PCC [Partido Comunista Chinês]”, informou a agência, sem dar detalhes. A Coreia do Norte realizou neste ano seu sexto teste nuclear e uma série de disparos de mísseis, incluindo balísticos intercontinentais. Esta é a primeira vez que um membro do governo chinês visita o país desde 2016.

Na segunda-feira, Pyongyang alertou as Nações Unidas de que a presença de três porta-aviões americanos em manobras conjuntas com a Marinha sul-coreana poderia provocar uma guerra nuclear. Na semana passada, o presidente americano Donald Trump visitou Tóquio, Seul e Pequim e analisou com as lideranças locais como enfrentar a ameaça nuclear de Pyongyang.

A agência oficial de imprensa da Coreia do Norte, a KCNA, confirmou a vinda do representante chinês. A visita é excepcional: as relações entre Pequim e Pyongyang foram profundamente afetadas pela tensão envolvendo o programa nuclear e balístico norte-coreano, e Xi Jinping não se encontrou com o líder Kim Jong-Un desde que chegou ao poder, em 2011.

Estados Unidos

Os EUA acreditam que o governo chinês é o único capaz de convencer Pyongyang a negociar o seu programa nuclear. O país é um dos poucos aliados da Coreia do Norte, com quem mantém estreitas relações econômicas.

Mas a paciência dos chineses parece estar chegando ao fim. Pequim aprovou várias sanções internacionais adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que afetam principalmente a importação de carvão, minerais e petróleo norte-coreanos.

O governo americano acredita que a pressão pode ser maior, mas os chineses vão se ater às restrições adotadas na ONU. Os diplomatas chineses denunciam as sanções unilaterais adotadas por Washington, que prejudicam os esforços de paz. Chineses e russos defendem um esforço mútuo: a interrupção simultânea dos testes nucleares e balísticos norte-coreanos e das manobras militares conjuntas organizadas por americanos e sul-coreanos

Trump

“Donald Trump ofendeu a Coreia do Norte, o seu líder e, por isso, deve ser condenado à morte.” É isso que defende um editorial publicado pelo jornal oficial do regime de Pyongyang, que ainda acusa o presidente americano de ser covarde.

“O pior crime pelo qual ele nunca poderá ser perdoado é ter ousado atacar com maldade a dignidade do supremo líder”, diz o editorial do Rodong Sinmun. “Ele deveria saber que é apenas um criminoso hediondo condenado à morte pelo povo norte-coreano”, completa.

Desde que começou a exercer a presidência, Trump assumiu uma posição de força em relação ao regime de Pyongyang, com ataques verbais (recíprocos) praticamente diários. Na recente visita que realizou à Ásia, o presidente americano voltou a insistir no tema. No entanto, não visitou a zona desmilitarizada que divide as duas Coreias, o que lhe mereceu o título de covarde atribuído pelo editorial.

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https://www.osul.com.br/china-envia-emissario-coreia-do-norte-para-negociar-crise-nuclear/ China envia emissário à Coreia do Norte para negociar a crise nuclear 2017-11-15
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