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Economia China pede atitude “calma e racional” em negociação comercial com Estados Unidos

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Wang Shouwen, vice-ministro do Comércio. (Foto: Divulgação/Governo da China)

A China espera que Pequim e Washington resolvam sua disputa comercial “com uma atitude calma e racional”, disse o vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, neste domingo. Uma nova rodada de negociações entre os dois países começa em duas semanas. As informações são do jornal O Globo.

Os Estados Unidos e a China protagonizam a escalada de uma guerra comercial há mais de um ano. Ambos têm cobrado impostos punitivos e sobretaxas sobre centenas de bilhões de dólares dos bens uns dos outros, o que tem abalado os mercados financeiros e ameaçado o crescimento global.

Uma nova rodada de negociações de alto nível entre as duas maiores economias do mundo em Washington está prevista para os dias 10 a 11 de outubro, liderada, do lado chinês, pelo principal assessor econômico do presidente Xi Jinping, o vice-primeiro-ministro, Liu He.

Wang, que fez parte da equipe de negociação da China com os Estados Unidos, disse que Liu iria a Washington para as negociações na semana seguinte ao feriado do Dia Nacional da China, que termina em 7 de outubro.

Ele disse esperar que os dois lados encontrem maneiras de resolver suas diferenças. “Acreditamos que isso beneficiará o povo dos dois países e o mundo”, acrescentou.

O governo Trump está considerando formas mais radicais de pressão financeira sobre Pequim, incluindo a possibilidade de deslistar empresas chinesas das bolsas de valores dos EUA.

Game of Thrones

Recentemente o ministro das Relações Exteriores da China e conselheiro de Estado, Wang Yi, reagiu às críticas americanas ao modelo de desenvolvimento do seu país, dizendo que Pequim não tem a intenção de “jogar Game of Thrones” no cenário mundial. Ele também alertou Washington em relação ao respeito à soberania chinesa, inclusive em Hong Kong.

Yi disse que Pequim não se curvaria a ameaças, inclusive no comércio, embora espere que uma rodada de negociações comerciais de alto nível no próximo mês produzisse resultados positivos.

Em um discurso paralelo à Assembleia Geral Anual ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, ele pediu um movimento de articulação para afastar o confronto entre as duas maiores economias globais, dizendo que os dois países deveriam cooperar em benefício mútuo e do resto do mundo.

Na véspera da ocasião, o presidente dos EUA Donald Trump deu uma mensagem dura para a China e seu presidente, Xi Jinping, em seu discurso no plenário da ONU. O americano disse que os Estados Unidos não tolerariam mais as práticas comerciais de Pequim, e que Washington não aceitaria um “acordo ruim” com a China no comércio.

Ele também alertou que o mundo estava assistindo a como Pequim lida com manifestações em massa em Hong Kong, que aumentaram o medo de uma possível repressão chinesa.

Trump tem tentado pressionar a China a concordar em reduzir barreiras comerciais por meio de uma política de aumento de tarifas sobre produtos chineses.

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